
Paulo estava preso no local desde 27 de julho do ano passado, segundo informações que constam no boletim de ocorrência da Polícia Militar gerado para o caso. O relato da ocorrência diz que ele invadiu a casa de Luciana Petronilho, de 40 anos, no Bairro Monte Carmo, em Santa Luzia, matando ela e suas duas filhas, Nathalia Petronilho, de 18, e Victoria Petronilho, de 15. Ele disparou contra a cabeça das vítimas e em seguida se matou.
A principal testemunha do crime, que é marido de Luciana, contou aos militares que a motivação do crime seria a condenação de Paulo por estupro praticado pelo autor contra as duas filhas de Luciana, que também foram assassinadas.
Em nota, a Polícia Civil ainda informou que as investigações começaram imediatamente após os assassinatos e estão sob a responsabilidade do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
TRIPLO ASSASSINATO O dono da casa de Santa Luzia, onde ocorreu o crime, que consta na ocorrência como marido Luciana, disse aos militares que estava dormindo e escutou um barulho semelhante ao arrombamento do portão. Logo depois ele já se deparou com o autor armado dentro de casa. Paulo determinou que o homem saísse de casa junto com outra mulher, que seria a terceira filha da vítima, de 22 anos, para que não morressem junto com as três mulheres.
Em seguida o policial civil foi na direção das três vítimas e atirou nas três, matando todas com disparos na região da cabeça, e depois se matou, atirando contra a própria cabeça.
A perícia recolheu cinco cápsulas de munição .380 e outra bala intacta do mesmo calibre. Os peritos que atuaram no caso também encontraram em um dos quartos uma substância semelhantes a maconha, além de um triturador de drogas e um papel que seria usado para embalar substâncias entorpecentes.