Os casos prováveis de dengue em Minas Gerais em 2018 são os menores dos últimos seis anos, considerando os cinco primeiros meses. Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) indicam que até essa segunda-feira foram 18.652 registros da doença. No ano passado, de janeiro a maio, considerando todo o mês, foram 20.893. Os números não são maiores do que 2012, quando no período foram 17.424 registros. Mesmo assim, a enfermidade continua provocando mortes. Já são três óbitos confirmados e outros 12 seguem sendo investigados.
Mesmo com a diminuição no número de casos prováveis nos últimos anos, dados da SES/MG mostram uma elevação das notificações em 2018. Em janeiro, foram 2.259, incluindo os casos de pessoas que começaram a sentir os sintomas em 31 de dezembro. Em fevereiro, subiu para 2.584 registros.
Em março, a situação piorou ainda mais. Os registros mais que dobraram e chegaram a 5.796 casos prováveis. No mês seguinte, o estado viveu seu pior ciclo até agora no ano. Foram registradas 7.362 notificações. Já em maio, até essa segunda-feira, foram 651 registros.
Uma preocupação é com a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença. Nas últimas quatro semanas, nove cidades apresentaram incidência muito alta de casos prováveis da dengue, e outros seis, com alta incidência, e outros 30 com média incidência. As três mortes registradas neste ano aconteceram em Conceição do Pará, e Moema, na Região Centro-Oeste, Uberaba, no Triângulo Mineiro.
Chikungunya
Os casos prováveis de febre chikungunya também tiveram diminuição em relação ao ano passado nestes primeiros cinco meses. Até essa segunda-feira, foram registrados 6.806 notificações. Em 2017, considerando todos os meses, no período entre janeiro e maio, foram 14.153. Entre os pacientes de 2018 estão 20 gestantes confirmadas laboratorialmente com a doença.