Policiais federais desarticularam uma quadrilha de tráfico interestadual de drogas, cuja rota passava pelo Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O grupo recrutava jovens para transportar porções de 10 quilos de skunk, que é uma maconha com alto teor de THC. O entorpecente saiu de Manaus (AM) e seguia para João Pessoa (PB). Em fevereiro deste ano, um rapaz de 23 anos foi preso em flagrante no terminal aéreo com a mesma quantidade da droga, sendo levada para o mesmo destino.
A PF já identificou cinco brasileiros envolvidos com a organização criminosa, que estaria escolhendo voos com escala em Confins para despistar a polícia. Em 16 de março deste ano, a prisão em flagrante de um casal, quando tentava embarcar para o Rio de Janeiro com 20 quilos de skunk em sua bagagem, chamou a atenção dos agentes para a ação da quadrilha.
Durante o interrogatório dos presos, os dois confessaram ser integrante da organização criminosa especializada no tráfico de skunk por via aérea para diversos estados brasileiros. O casal informou ainda que no mesmo dia em que foi preso, uma outra mulher havia embarcado em outro voo para João Pessoa.
Os agentes da PF conseguiram localizar a suspeita em um hotel na região de Confins, já que ela havia perdido a conexão de seu voo. A mulher não estava com sua bagagem, que foi extraviada na troca de voos. Porém, contou aos policiais que havia sido paga para transportar a mala, negando saber qual o conteúdo transportado.
Ela acabou sendo liberada. Porém, no dia seguinte a bagagem foi localizada e entregue à Polícia Federal em Belo Horizonte pela empresa aérea. No interior da mala, foram encontrados 10 quilos de skunk. A suspeita não foi mais encontrada em Minas.
Durante as investigações, foi constatado que o casal preso em flagrante, além de transportar os 20 quilos da droga apreendida com a dupla, aliciou a mulher abordada em Confins, que não foi presa em flagrante por não ter sido encontrada com a mala contendo o entorpecente, para transportar o material e manter contato com os chefes da organização criminosa.
A PF já identificou cinco brasileiros envolvidos com a organização criminosa, que estaria escolhendo voos com escala em Confins para despistar a polícia. Em 16 de março deste ano, a prisão em flagrante de um casal, quando tentava embarcar para o Rio de Janeiro com 20 quilos de skunk em sua bagagem, chamou a atenção dos agentes para a ação da quadrilha.
Durante o interrogatório dos presos, os dois confessaram ser integrante da organização criminosa especializada no tráfico de skunk por via aérea para diversos estados brasileiros. O casal informou ainda que no mesmo dia em que foi preso, uma outra mulher havia embarcado em outro voo para João Pessoa.
Os agentes da PF conseguiram localizar a suspeita em um hotel na região de Confins, já que ela havia perdido a conexão de seu voo. A mulher não estava com sua bagagem, que foi extraviada na troca de voos.
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Outras duas pessoas foram identificadas, suspeitas de chefiar a quadrilha, que seriam os fornecedores das drogas apreendidas e também quem custeava as despesas com a viagens aéreas. A base da organização criminosa é em Manaus e, por meio de mandado de prisão preventiva, da Justiça de Rondônia, seus líderes estão atrás das grades.
Em fevereiro, em ação no Aeroporto de Confins, foi flagrado o jovem de 23 anos com 10 quilos de skunk. Natural de Manaus, ele embarcou em Porto Velho (RO) com a droga, e seguiria para João Pessoa, com escala em Confins, onde foi descoberto.
No mês passado, policiais federais divulgaram informações sobre a operação de quadrilha especializada em tráfico internacional de drogas, que tinha o Aeroporto de Confins como ponto para o desembarque de drogas sintéticas vindas da Europa. Dois integrantes do grupo foram presos: uma mulher, detida em 29 de março do ano passado, quando desembarcou com 17 quilos de comprimidos de ecstasy no terminal, após sair de Amsterdã, na Holanda. O outro, um brasileiro localizado com ajuda da Interpol em Portugal, que já se encontra preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH.