Depois de instalar o canteiro de obras na área escolhida para o novo distrito de Bento Rodrigues há cerca de 10 dias, a Fundação Renova – criada para lidar com os danos provocados pelo desastre de Mariana, na Região Central de Minas, em novembro de 2015 – formalizou o pedido de licenciamento ambiental para o reassentamento do novo distrito. A demanda foi formalizada nesta quarta-feira na Superintendência de Projetos Prioritários (Suppri), da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
A Renova informou que, para a licença ambiental ser expedida, a Suppri deverá fazer uma análise técnica e jurídica para que as obras no terreno Lavoura, indicado para a construção do novo Bento Rodrigues, tenham início. Uma anuência prévia da Secretaria de Cidades e de Integração Regional (Secir) também servirá como um parecer autorizando o parcelamento do solo.
Posteriormente à autorização da superintendência, será iniciada a supressão vegetal e, em seguida, a terraplanagem, para que seja iniciada a fase de construção de toda a infraestrutura e execução dos projetos de pavimentação, drenagem, redes de esgoto, distribuição de água e de energia. O novo distrito deverá preservar ao máximo as características originais e os aspectos patrimoniais, urbanísticos e culturais – sobretudo a relação com a vizinhança – de Bento Rodrigues.
Inicialmente, a expectativa era de que o novo Bento Rodrigues fique pronto em março de 2019. Contudo, a Fundação Renova informou que não há, atualmente, um prazo para concluir os trabalhos. Com 98 hectares, o terreno, na localidade de Lavoura, fica a oito quilômetros do subdistrito, devastado pelos rejeitos que provocaram a morte 19 pessoas, na maior tragédia socioambiental do país.
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie
A Renova informou que, para a licença ambiental ser expedida, a Suppri deverá fazer uma análise técnica e jurídica para que as obras no terreno Lavoura, indicado para a construção do novo Bento Rodrigues, tenham início. Uma anuência prévia da Secretaria de Cidades e de Integração Regional (Secir) também servirá como um parecer autorizando o parcelamento do solo.
Posteriormente à autorização da superintendência, será iniciada a supressão vegetal e, em seguida, a terraplanagem, para que seja iniciada a fase de construção de toda a infraestrutura e execução dos projetos de pavimentação, drenagem, redes de esgoto, distribuição de água e de energia. O novo distrito deverá preservar ao máximo as características originais e os aspectos patrimoniais, urbanísticos e culturais – sobretudo a relação com a vizinhança – de Bento Rodrigues.
Inicialmente, a expectativa era de que o novo Bento Rodrigues fique pronto em março de 2019. Contudo, a Fundação Renova informou que não há, atualmente, um prazo para concluir os trabalhos. Com 98 hectares, o terreno, na localidade de Lavoura, fica a oito quilômetros do subdistrito, devastado pelos rejeitos que provocaram a morte 19 pessoas, na maior tragédia socioambiental do país.
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie