De acordo com Romeu Machado Neto, membro da diretoria do sindicato, a decisão partiu da falta de reajuste salarial nos últimos dois anos e do corte de direitos. "Estamos desde o ano passado reivindicando nosso reajuste. Neste ano, a CBTU veio com uma proposta ridícula com retirada de cláusulas", ressaltou.
No total, segundo o Sindimetro/BH, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) quer reduzir 13 cláusulas dos trabalhadores. Entre os itens, estão os auxílios amamentação e materno-infantil, ligados às conquistas das mulheres.
Outra mudança, na versão da categoria, se dá na adoção de banco de horas durante o expediente dos metroviários. A paralisação não tem data para terminar e as negociações entre as partes tem mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Procurada pela reportagem, a CBTU informou que ainda não foi notificada do ato.