Usuários do metrô de Belo Horizonte devem ficar atentos nesta segunda-feira às últimas novidades sobre a greve da categoria, marcada para terça-feira, dia 29. Nesta manhã, quem passou pelas estações do transporte recebeu um panfleto comunicando a greve por tempo indeterminado. Mas, hoje ainda está marcada uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e uma assembleia dos trabalhadores no início da noite. Assim, mudanças no cenário não estão descartadas.
O diretor de Organização e Política Sindical do Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), Robson Zeferino Gonçalves, reforçou que foi aprovado em assembleia greve com escala mínima, ou seja, com o metrô circulando apenas das 5h30 às 9h30 a partir de amanhã. Depois disso, as estações ficarão fechadas.
Ele ressaltou que, às 10h, haverá uma audiência de mediação entre os metroviários e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no TRT, que fica no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O resultado da reunião será apresentado à categoria às 18h em uma assembleia geral na Estação Central, Centro de BH. Lá, eles vão decidir se a paralisação continua ou se haverá alguma mudança na programação.
Na “carta à população” distribuída nas estações, o Sindimetro-MG explica que aguarda uma solução para o reajuste salarial da categoria desde maio do ano passado. “A empresa que quer aumentar a tarifa do metrô para R$ 3,40, é a mesma que quer retirar direitos dos trabalhadores”, diz o texto.
A tarifa do metrô chegou a saltar para R$ 3,40, aumento de 88,9%, durante três dias. Mas voltou para o valor anterior, de R$ 1,80, depois que a CBTU foi notificada de uma decisão da 4ª Vara da Fazenda Pública de BH, suspendendo o reajuste. Em seguida, a companhia entrou com um recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que determinou que os autos fossem encaminhados à Justiça Federal.
A tarifa do metrô chegou a saltar para R$ 3,40, aumento de 88,9%, durante três dias. Mas voltou para o valor anterior, de R$ 1,80, depois que a CBTU foi notificada de uma decisão da 4ª Vara da Fazenda Pública de BH, suspendendo o reajuste. Em seguida, a companhia entrou com um recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que determinou que os autos fossem encaminhados à Justiça Federal.