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Estado de Minas

Cidades do Norte ao Sul de Minas decretam emergência com a greve dos caminhoneiros

Campo Belo, Lavras, Montes Claros e Uberaba entraram em emergência por conta dos impactos da paralisação


postado em 28/05/2018 10:21 / atualizado em 28/05/2018 12:45

Campo Belo, no Sul de Minas Gerais, decretou emergência(foto: Reprodução da internet/Wikipedia)
Campo Belo, no Sul de Minas Gerais, decretou emergência (foto: Reprodução da internet/Wikipedia)


Mais quatro cidades de Minas Gerais decretaram situação de emergência por conta da paralisação dos caminhoneiros, que completa oito dias hoje. A Prefeitura de Campo Belo, no Sul do estado, informou que "em decorrência da paralisação prolongada dos caminhoneiros, que está afetando a prestação dos serviços públicos, em razão do desabastecimento e ou escassez de insumos no âmbito do município, ocasionando prejuízos de grande repercussão".

I – Tratamento de saúde na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Programa de Saúde da Família (PSF’s), Unidades Básicas de Saúde (UBS) e outras unidades de saúde;
II – Distribuição de medicamentos nas Farmácias Populares;
III – Transporte de pacientes para atendimento de urgência e emergência;
IV – Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos e de Saúde; 
V – Tratamento de Saúde Mental e Assistência Social.

Continuam funcionando normalmente os atendimentos na prefeitura, Secretarias e órgãos municipais, "com restrição aos serviços externos que dependem de combustível", diz a nota.
 
Em Lavras, as aulas nas unidades de ensino da rede municipal estão suspensas hoje e na terça-feira. 

(foto: Reprodução da internet/Facebook/Prefeitura de Montes Claros)
(foto: Reprodução da internet/Facebook/Prefeitura de Montes Claros)


MONTES CLAROS Uma das primeiras consequências do decreto permitiu que a Prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas, pudesse adquirir, com dispensa de licitação, 10 mil litros de óleo diesel S10, para o abastecimento dos veículos da limpeza pública. Com isso, a coleta de lixo – que seria suspensa a partir desta segunda-feira –, tem a manutenção garantida por pelo menos uma mais uma semana, informou o procurador-geral do município, Otávio Batista Rocha Machado.

Conforme o procurador, o decreto determina que os postos de combustíveis deverão fazer o abastecimento prioritário de veículos do setor de segurança, saúde e educação, incluindo os carros do transporte escolar. Mesmo assim, devido ao desabastecimento provocado pela greve dos caminhoneiros, o transporte escolar na zona rural nesta segunda-feira foi suspenso, medida que tinha sido tomada desde a última sexta-feira.

As aulas na rede municipal de ensino da cidade também estão suspensas nesta segunda-feira em função da falta de combustíveis, medida anunciada domingo à noite em comunicado divulgado pela prefeitura nas redes sociais.

O procurador Otávio Batista Rocha informou ainda que o decreto de emergência permite que o Executivo faça a compra de gêneros alimentícios para a merenda escolar e outros produtos de primeira necessidade com a dispensa de licitação. 

UBERABA O prefeito em exercício de Uberaba (Triângulo Mineiro), Luiz Humberto Dutra, declarou situação de emergência e anormalidade no município a partir de hoje. O decreto é válido por 30 dias. O racionamento na administração municipal foi mantido e só serão abastecidos veículos de emergência (ambulância e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e da Guarda Municipal. 

As aulas nas escolas e outras instituições de ensino municipais da cidade também serão suspensas na terça e na quarta-feira. Na área da saúde, a vacinação contra o Influenza nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis) estão mantidas hoje.

Já a frota de ônibus de Uberaba continua operando a 50% e tem circulação normal somente das 6h às 8h, o que vai permanecer até terça-feira. Os horários estão no site da prefeitura. O abastecimento da Ceasa local foi afetado em 70%. 

Os serviços de coleta de lixo e limpeza urbana são realizados normalmente. O abastecimento de água também ocorre em Uberaba, mas a prefeitura pede que a população continue economizando “até que o trânsito da entrega de insumos para o tratamento de água volte ao normal”. 
 
 
 


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