O principal impacto para a população de Belo Horizonte com a paralisação dos caminhoneiros é visto na distribuição dos combustíveis. Com oferta praticamente zero de etanol, gasolina e diesel nos postos da cidade, uma opção que ajuda nos deslocamentos prejudicados pela falta de combustível é a bicicleta.
O restaurador de chaminés industriais Mauro Ribeiro da Silva, de 52 anos, não tem gasolina no carro e, por isso, já está há uma semana sem prestar o serviço que é especializado. Mas para pequenos deslocamentos, como uma ida ao banco, ele resgatou a bicicleta do filho.
“Moro no João Pinheiro e vou ao banco no Coração Eucarístico (ambos na Região Noroeste). Tinha anos que eu não andava de bike. Não tenho nada de gasolina, então esse é o jeito. Ontem, fui a pé para a igreja”, diz ele.
Sem combustível para venda, os postos da capital estão fechados nesta segunda-feira, mas os frentistas permanecem nos estabelecimentos aguardando uma possível chegada de caminhões-tanque para reabastecimento.