O Ministério Público Estadual de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal montaram uma força-tarefa para eliminar os bloqueios nas estradas do Norte de Minas, realizados por participantes, “infiltrados” e apoiadores da greve dos caminhoneiros. O objetivo é assegurar o fornecimento de combustíveis, gás de cozinha, alimentos e outros produtos básicos para a população, assim como garantir a chegada de medicamentos, vacinas e insumos para os hospitais e de rações para animais.
O MPMG e o MPF de Montes Claros emitiram uma recomendação a empresas transportadoras e motoristas autônomos do setor de derivados de petróleo para que façamo o imediato transporte e a distribuição dos combustíveis para os postos.
Caso a recomendação não seja “voluntariamente” cumprida, será requisitada a atuação das Forças Armadas e da Polícia Militar, “as quais deverão requisitar os veículos de propriedade das empresas transportadoras e dos transportadores autônomos, garantindo-se o abastecimento da sociedade”, diz o documento conjunto, apresentado pelas autoridades em entrevista coletiva, na sede regional do Ministério Público Estadual em Montes Claros, no final da tarde desta terça-feira.
O promotor da Curadoria de Defesa do Consumidor, Felipe Gonçalves Caires, disse que a iniciativa tem como meta garantir a volta voluntária dos caminhoneiros ao trabalho, após o atendimento das reivindicações da categoria e impedir também a atuação de “aproveitadores” no movimento grevista, prejudicando a prestação de serviços básicos à população. Ele lembrou que há pessoas que querem tirar proveito político da paralisação nas rodovias.
“Não podemos permitir que aventureiros e extremistas radicais se aproveitem de reivindicações legítimas dos caminhoneiros para sequestrar o país e os direitos básicos da sociedade”, afirmou Caires, lembrando que questões políticas são resolvidas, dentro do regime democrático, “nas eleições que se aproximam”.
“Não é desejo dos caminhoneiros que uma minoria radicalizada venha impedir escolas de ter aulas, médico de trabalhar, hospital de ter acesso a remédios, dona de casa de comprar GLP (gás de cozinha) e o consumidor de abastecer seu veículo no posto. Temos problemas com os políticos? Temos. Temos problemas de corrupção? Temos. Mas vamos resolver isso nas eleições de outubro, votando melhor, o que é o único caminho (pelo qual) uma sociedade civilizada consegue melhorar e resolver seus problemas. Soluções encurtadas e autoritárias nunca levaram e nunca levarão a nada”, afirmou o promotor.
Ameaças em vídeo nas redes sociais
Em vídeo gravado na tarde desta terça-feira – e que circula nas redes sociais -, um homem que se diz líder dos caminhoneiros, à frente de um grupo que tentava impedir a saída de caminhões-tanque na única base de distribuição de combustíveis de Montes Claros (Distrito Industrial), afirma: “A gasolina está chegando a vocês contra a nossa vontade com o uso da força policial. Mas cadê o arroz, cadê o açúcar, cadê o feijã? Isso não vai chegar. Vocês vão penar sem isso”. O homem, que revela ser de Arapongas (PR) afirma ainda que o objetivo do grupo é “não deixar” nenhum caminhão de combustíveis sair da base. Ele dirige ataques ao governo.
O comandante da 11ª Companhia da Polícia Militar de Montes Claros, coronel Evandro Borges, disse que a PM conseguiu, nesta terça-feira, o abastecimento de 40% dos postos de gasolina da cidade, de forma contingenciada. “Pretendemos manter esse ritmo ao longo da semana, de forma gradativa. Estamos com demandas prioritárias de trazer produtos muito necessários que estão no meio do caminho, como alimentação para aves, suínos e ruminantes, vacinas e gás de cozinha”, assegurou o coronel Borges.
Ele afirmou que, cumprindo a lei, a PM vai usar a força para retirar os manifestantes e liberar as rodovias para a circulação dos caminhoneiros que estejam dispostos a retornar ao trabalho.
O MPMG e o MPF de Montes Claros emitiram uma recomendação a empresas transportadoras e motoristas autônomos do setor de derivados de petróleo para que façamo o imediato transporte e a distribuição dos combustíveis para os postos.
Caso a recomendação não seja “voluntariamente” cumprida, será requisitada a atuação das Forças Armadas e da Polícia Militar, “as quais deverão requisitar os veículos de propriedade das empresas transportadoras e dos transportadores autônomos, garantindo-se o abastecimento da sociedade”, diz o documento conjunto, apresentado pelas autoridades em entrevista coletiva, na sede regional do Ministério Público Estadual em Montes Claros, no final da tarde desta terça-feira.
O promotor da Curadoria de Defesa do Consumidor, Felipe Gonçalves Caires, disse que a iniciativa tem como meta garantir a volta voluntária dos caminhoneiros ao trabalho, após o atendimento das reivindicações da categoria e impedir também a atuação de “aproveitadores” no movimento grevista, prejudicando a prestação de serviços básicos à população. Ele lembrou que há pessoas que querem tirar proveito político da paralisação nas rodovias.
“Não podemos permitir que aventureiros e extremistas radicais se aproveitem de reivindicações legítimas dos caminhoneiros para sequestrar o país e os direitos básicos da sociedade”, afirmou Caires, lembrando que questões políticas são resolvidas, dentro do regime democrático, “nas eleições que se aproximam”.
“Não é desejo dos caminhoneiros que uma minoria radicalizada venha impedir escolas de ter aulas, médico de trabalhar, hospital de ter acesso a remédios, dona de casa de comprar GLP (gás de cozinha) e o consumidor de abastecer seu veículo no posto. Temos problemas com os políticos? Temos. Temos problemas de corrupção? Temos. Mas vamos resolver isso nas eleições de outubro, votando melhor, o que é o único caminho (pelo qual) uma sociedade civilizada consegue melhorar e resolver seus problemas. Soluções encurtadas e autoritárias nunca levaram e nunca levarão a nada”, afirmou o promotor.
Ameaças em vídeo nas redes sociais
Em vídeo gravado na tarde desta terça-feira – e que circula nas redes sociais -, um homem que se diz líder dos caminhoneiros, à frente de um grupo que tentava impedir a saída de caminhões-tanque na única base de distribuição de combustíveis de Montes Claros (Distrito Industrial), afirma: “A gasolina está chegando a vocês contra a nossa vontade com o uso da força policial. Mas cadê o arroz, cadê o açúcar, cadê o feijã? Isso não vai chegar. Vocês vão penar sem isso”. O homem, que revela ser de Arapongas (PR) afirma ainda que o objetivo do grupo é “não deixar” nenhum caminhão de combustíveis sair da base. Ele dirige ataques ao governo.
O comandante da 11ª Companhia da Polícia Militar de Montes Claros, coronel Evandro Borges, disse que a PM conseguiu, nesta terça-feira, o abastecimento de 40% dos postos de gasolina da cidade, de forma contingenciada. “Pretendemos manter esse ritmo ao longo da semana, de forma gradativa. Estamos com demandas prioritárias de trazer produtos muito necessários que estão no meio do caminho, como alimentação para aves, suínos e ruminantes, vacinas e gás de cozinha”, assegurou o coronel Borges.
Ele afirmou que, cumprindo a lei, a PM vai usar a força para retirar os manifestantes e liberar as rodovias para a circulação dos caminhoneiros que estejam dispostos a retornar ao trabalho.