A Polícia Civil investiga as circunstâncias do assassinato do empresário do ramo de transporte Maurício Miranda Silva, de 48 anos, ocorrido na manhã da sexta-feira, em frente a casa dele, em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Maurício, que participou ativamente da greve dos caminhoneiros, inclusive resistindo em colocar fim ao movimento depois de acerto entre governo federal e representantes da categoria, foi velado e enterrado neste sábado, na cidade de Ervália, na Zona da Mata.
De acordo com a Polícia Militar, antes da 9h da sexta-feira, Maurício Miranda foi abordado quando saia de sua casa, na Rua Fausto Perim, no Bairro Grã-Duquesa. Ele se preparava para ir trabalhar, caminhava em direção à sua caminhonete Fiat Strada Working, que já estava estacionada na rua, quando surgiram dois homens em uma motocicleta.
Ainda, segundo o aspirante, a mulher do empresário deu informações de supostos autores e confirmou que o marido vinha sofrendo ameaças, por causa de uma dívida de R$ 100 mil. Mas, até o começo da tarde deste sábado, o assassino não havia sido identificado e ninguém tinha sido preso. Imagens de câmeras de segurança vizinhas ao local do crime podem ajudar os agentes da Polícia Civil a encontrar os criminosos.
No dia 25 último, Maurício Miranda concedeu entrevista à TV Alterosa Leste, durante um bloqueio de caminhoneiros na BR-116, na saída de Governador Valadares para Teófilo Otoni. Ele era dono de uma empresa do ramo de transporte de bois. Na reportagem (veja vídeo abaixo) Maurício critica o acordo para o fim da greve entre representantes da categoria e governo federal. “Não teve acordo não. Quem estava lá não nos representa. Está tudo parado, do mesmo jeito”, disse o transportador.
A polícia não deu detalhes se a resistência de Maurício Miranda, durante o movimento grevistas, está entre as linhas de investigações. A mulher dele deve ser ouvida oficialmente na segunda-feira, na Delegacia de Homicídios da cidade, assim como outras testemunhas. Ele foi atingido por dois tiros nas costas e um na cabeça. A suspeita de execução a mando de algum desafeto não está descartada, já que o assassino atirou na cabeça da vítima e fugiu depois de ter certeza que ela havia morrido.
A polícia não deu detalhes se a resistência de Maurício Miranda, durante o movimento grevistas, está entre as linhas de investigações. A mulher dele deve ser ouvida oficialmente na segunda-feira, na Delegacia de Homicídios da cidade, assim como outras testemunhas. Ele foi atingido por dois tiros nas costas e um na cabeça. A suspeita de execução a mando de algum desafeto não está descartada, já que o assassino atirou na cabeça da vítima e fugiu depois de ter certeza que ela havia morrido.
Informações sobre autores e motivação do crime podem ser dadas pelo disque denúncia 181, de forma anônima.