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Série de ataques faz prefeitura de Uberaba decretar situação de alertaUberaba e Uberlândia registram incêndios criminosos em série neste domingo Polícia Civil faz operação contra facção criminosa em Minas e mais 13 estados Triângulo Mineiro tem mais um ataque a ônibusTroca de tiros termina com a prisão de dois homens no supermercado VerdemarSó a cidade de Uberaba já sofreu seis ataques, sendo um contra um caminhão de lixo, um num caixa eletrônico e quatro a ônibus de transporte coletivo. Os ônibus da cidade têm sido escoltados pela Polícia Militar para conseguir transportar a população sem serem atacados.
"O objetivo da operação era prender oito membros de uma facção criminosa que tem atuado na nossa cidade e que tem relação efetiva com o planejamento dos ataques que tem acontecido em toda a região do Triangulo", disse Xavier. Outros nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos. O trabalho em conjunto envolveu, inclusive, o compartilhamento de informações de inteligência, algo considerado raro entre as corporações.
O policial federal afirmou que as ações continuam e que mais prisões devem ocorrer na sequência. "Hoje apreendemos materiais importantes como telefones e registros importantes para a facção, além de uma pequena quantidade de drogas". A investigação em conjunto continua e um dos objetivos e conseguir chegar a quantas pessoas efetivamente estão ligadas à essa facção no Triângulo.
Só na região, já são 41 pessoas presas por envolvimento nos ataques. "Hoje, foram quatro homens e uma mulher, mas já tivemos outros 36 presos anteriormente. Em Araxá, foram 25, ao todo, e vamos continuar com essas operações. Vamos continuar com as ações em conjunto e as apurações vão poder pontuar qual a participação efetiva de cada criminoso. Enquanto isso a PM contuinuará a escoltar os coletivos pelo tempo que for necessário, com policiais a paisana também atuando na identificação desses infratores", disse o comandante da PM na região, coronel Peres.
Apesar de um certo grau de organização, o grupo não tinha objetivos concretos, na avaliação do chefe da Polícia Civil na região, delegado Heli Andrade.
De acordo com os primeiros levantamentos, muitos dos detidos em outras operações eram iniciantes na facção, passando por provas para serem aceitos, segundo o delegado da Polícia Civil. "Existem elementos (indivíduos) que sequer têm passagem e que foram recrutadas recentemente. Daí (dos ataques) em diante, agiriam em outras atividades como roubo, tráfico e outras missões", disse o militar Se condenados, os detidos podem ter de cumprir penas somadas de até 13 anos de penas por participação em organização criminosa, crime de dano e crime de incêndio..