O quarto integrante de um grupo que realizou um roubo ousado, dentro da Academia da Polícia Civil (Acadepol) no Bairro Gameleira, Região Oeste de Belo Horizonte, está sendo procurado. O homem, que não teve o nome divulgado, é apontado como a pessoa que levou outras três pessoas para cometer o crime. Os suspeitos entraram no local e renderam um policial civil que chegava para o serviço. Eles levaram uma viatura descaracterizada e se envolveram em dois acidentes. O agente atirou no automóvel e um dos indivíduos acabou baleado. Três foram detidos, entre eles, um adolescente. Aos investigadores, disseram que não sabiam que o local era uma unidade policial.
Leia Mais
Vigia é assassinado em portaria do Parque Estadual do Rola-MoçaTrio é detido após roubar viatura da Polícia Civil e trocar tiros com investigador Polícia prende em Betim 'justiceiro' ligado a 109 mortes no Rio Grande do NortePM atira em dupla que roubou tasers de dentro da viatura Polícia prende dupla que confessou ter matado idoso para roubar porque estava sem dinheiroEm operação, Polícia Civil procura criminosos em cinco cidades do Sul de MinasPresa mulher que se passava por policial para conseguir senhas de celulares roubadosO grupo fugiu da Acadepol em alta velocidade na viatura descaracterizada pela Avenida Amazonas. Em um determinado ponto, acabaram se envolvendo em um acidente. “Ao entrar na Rua Cândido de Souza, bateram em outro carro. Um correu a pé e os outros dois tomaram um veículo de assalto e foram abordados”, explicou o tenente Leonardo Bohrer, da Polícia Militar (PM). O segundo carro roubado, um Uno, pertencia a uma mulher que estava levando três crianças para a escola. Ninguém se feriu. “Dentro do carro da Polícia Civil tinha uma réplica de pistola. O que fugiu estaria com a arma de fogo”, disse o tenente.
Na cidade, os policiais identificaram um Monza que foi usado para levar o grupo até a Acadepol. “O dono já está identificado, mas não conseguimos localizá-lo. Os trabalhos continuam para prendê-lo”, conta Flávia. Segundo ela, em entrevista, os envolvidos disseram que não sabiam que o local era da Polícia Civil. “Disseram que a intenção era roubar o veículo para depois praticar outros crimes contra o patrimônio, ou seja, roubos”, finalizou.