O quarto integrante de um grupo que realizou um roubo ousado, dentro da Academia da Polícia Civil (Acadepol) no Bairro Gameleira, Região Oeste de Belo Horizonte, está sendo procurado. O homem, que não teve o nome divulgado, é apontado como a pessoa que levou outras três pessoas para cometer o crime. Os suspeitos entraram no local e renderam um policial civil que chegava para o serviço. Eles levaram uma viatura descaracterizada e se envolveram em dois acidentes. O agente atirou no automóvel e um dos indivíduos acabou baleado. Três foram detidos, entre eles, um adolescente. Aos investigadores, disseram que não sabiam que o local era uma unidade policial.
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O grupo fugiu da Acadepol em alta velocidade na viatura descaracterizada pela Avenida Amazonas. Em um determinado ponto, acabaram se envolvendo em um acidente. “Ao entrar na Rua Cândido de Souza, bateram em outro carro. Um correu a pé e os outros dois tomaram um veículo de assalto e foram abordados”, explicou o tenente Leonardo Bohrer, da Polícia Militar (PM). O segundo carro roubado, um Uno, pertencia a uma mulher que estava levando três crianças para a escola. Ninguém se feriu. “Dentro do carro da Polícia Civil tinha uma réplica de pistola. O que fugiu estaria com a arma de fogo”, disse o tenente.
Após o acidente, foi preso Igor da Silva Souza, de 21 anos, que foi baleado na perna no momento do assalto ao investigador. Ele foi levado para um hospital, onde recebeu atendimento médico. Um adolescente de 17 anos também foi detido. O terceiro envolvido, Gabriel Tales Gonçalves Ramos, de 18, conseguiu sair do local, mas acabou preso horas mais tarde em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Demos continuidade nos serviços de investigação e conseguimos localizar este terceiro indivíduo que fugiu no local do acidente”, comentou a delegada.
Na cidade, os policiais identificaram um Monza que foi usado para levar o grupo até a Acadepol. “O dono já está identificado, mas não conseguimos localizá-lo. Os trabalhos continuam para prendê-lo”, conta Flávia. Segundo ela, em entrevista, os envolvidos disseram que não sabiam que o local era da Polícia Civil. “Disseram que a intenção era roubar o veículo para depois praticar outros crimes contra o patrimônio, ou seja, roubos”, finalizou.