O lançamento do aplicativo Meu Rotativo, que deve mudar a relação entre motoristas e o estacionamento em vagas públicas nas ruas de Belo Horizonte, depende apenas do treinamento de agentes de fiscalização de trânsito. Em breve, quem para nos espaços administrados em sistema de rodízio vai poder pagar via celular ou optar pelos pontos fixos de venda, nos quais créditos poderão ser comprados em dinheiro ou no cartão de crédito. Com isso, a cidade abandona os talões, que vigoravam há cinco décadas. Quanto às regras, os tempos disponíveis em cada vaga e os preços serão mantidos, mas o sistema promete eliminar a intermediação de flanelinhas e acabar com o “reuso” de vagas. Atualmente, a capital dispõe de áreas de 60, 120, 300 e 720 minutos.
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Rotativo digital vai mudar lógica que vigorava há 50 anos em Belo HorizonteEstacionamento rotativo será liberado aos sábados em dezembro no Centro de BHDecreto libera uso de rotativo digital a partir de terça-feira Decreto regulamenta funcionamento do rotativo digital em BHFiscalização de estacionamento rotativo continua suspensa na capitalBandidos rendem mulher e roubam carro em BetimDe acordo com o diretor-presidente do “Meu Rotativo”, Leandro Nogueira, o lançamento será feito pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTrans e da Prodabel. “A ideia é facilitar para o usuário final e diminuir a informalidade dos flanelinhas, que vendiam o serviço de maneira irregular. Hoje todo mundo tem acesso à tecnologia, que é uma tendência. Além disso, a pessoa pode pagar da maneira que achar melhor”, afirma.
Ainda segundo Nogueira, a fiscalização será melhorada com a tecnologia. Antes, os agentes checavam a presença dos talões e os dados informados pelo motorista. Agora, tudo vai ser feito por um equipamento digital, que, a partir da placa, vai informar se o veículo está regular.
Em entrevista ao Estado de Minas no último dia 6, o diretor-presidente da BHTrans, Célio Bouzada, defendeu a inovação. “Hoje, temos de nos deslocar até um posto de venda antes de estacionar. Com o novo método, as pessoas estacionam e acionam o aplicativo,”, afirmou. Na ocasião, ele também ressaltou a inibição da ação de flanelinhas. “Uma das nossas intenções é também acabar com a extorsão feita pelos flanelinhas.
IMPACTO No sábado, o executivo responsável por introduzir a tecnologia, Leandro Nogueira, se reuniu com o Sindicato dos Vendedores de Jornais e Revistas no Estado de Minas Gerais (Sinvejor) para cadastrar bancas que vão vender o serviço. De acordo com ele, a categoria tem sido parceira da Prefeitura de Belo Horizonte na inovação. Para evitar a atividade informal, o novo sistema não vai permitir a comercialização de créditos fora dos pontos fixos de venda, que serão georreferenciados e só poderão ativar os tíquetes dentro do estabelecimento. (GR)
CRÉDITO DIGITAL
Requisitos para o aplicativo
» Sistema operacional Android (versão 4.4 ou superior)
» Sistema operacional iOS (versão 9 ou superior)
Formas de pagamento
» Aplicativo: cartão de crédito ou boleto bancário emitido via e-mail
» Pontos fixos de venda: cartão de crédito ou dinheiro.