Pacientes que buscaram atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Centro amargaram longa espera nesta segunda-feira. No guichê, uma funcionária, ao ser perguntada sobre previsão de tempo para consulta, admitiu que seria de cerca de nove horas. O motivo, segundo disse, é o aumento da procura por socorro médico, já que hospitais da região em que trabalhadores estão em greve indicam a UPA como referência. Ela afirmou que o quadro de médicos estava completo.
A doméstica C.C.S., de 40 anos, deu entrada às 11h33 e às 22h31 foi liberada. De acordo com ela, depois de passar pela triagem logo que chegou, foi chamada para a consulta às 21h26. “Fui pela manhã no centro de saúde do bairro, com muita dor na perna esquerda. Trouxeram-me para a UPA Centro de ambulância. Na triagem me disseram que, como vim encaminhada, seria rapidamente atendida. Mas não foi assim, já que, apesar da dor, demorou muito”, contou a doméstica.
A desempregada M.J.S., de 60, com inchaço nos braços, mãos e pernas, além de dor nas juntas, chegou na UPA às 14h45. Só foi chamada às 22h53. “Procurei inicialmente atendimento no Hospital João XXIII. Disseram que estão em greve e atendendo somente casos graves. Falaram para eu vir aqui, que era o mais próximo. Estou com muita dor, mas não tenho outra opção”, resignou.
Já o morador de rua I.A., de 55, junto com sua companheira V.L., de 56, montou acampamento na UPA. Aniversariando nesta segunda-feira, a mulher está na unidade desde a quinta-feira, depois que recebeu alta do Hospital Municipal Célio de Castro, no Barreiro. “Viemos para cá, pois não temos onde ficar. Minha mulher é paciente hospitalar, mas deram alta para ela, que já sofreu mais de um A.V.C.. Aqui ela tem sido atendida todos esses dias, e a colocam no soro. Essa é a maneira que ela comemora o aniversário, debilitada e deita sobre uma cama de papelão, sobrevivendo da ajuda das pessoas”, reclamou.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) informou que devido a crise a crise enfrentada em alguns hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) em BH, , como Risoleta Tolentino Neves, João XXIII e Júlia Kubitschek, o atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão sobrecarregados. Na Upa Centro-Sul a situação é ainda pior devido a greve do Hospital João XXIII, pois pacientes em estado grave procuram o atendimento na unidade.
“Nesta segunda-feira, o número de atendimentos durante o dia quase dobrou em relação ao dia anterior, saindo de 110 pessoas de domingo para 209 pacientes no dia 18/06. Dos 209, foram 180 pacientes classificados como não urgentes e 27 amarelos, que são casos urgentes mas não com necessidade de atendimento imediato”, disse a Secretaria.
A doméstica C.C.S., de 40 anos, deu entrada às 11h33 e às 22h31 foi liberada. De acordo com ela, depois de passar pela triagem logo que chegou, foi chamada para a consulta às 21h26. “Fui pela manhã no centro de saúde do bairro, com muita dor na perna esquerda. Trouxeram-me para a UPA Centro de ambulância. Na triagem me disseram que, como vim encaminhada, seria rapidamente atendida. Mas não foi assim, já que, apesar da dor, demorou muito”, contou a doméstica.
A desempregada M.J.S., de 60, com inchaço nos braços, mãos e pernas, além de dor nas juntas, chegou na UPA às 14h45. Só foi chamada às 22h53. “Procurei inicialmente atendimento no Hospital João XXIII. Disseram que estão em greve e atendendo somente casos graves. Falaram para eu vir aqui, que era o mais próximo. Estou com muita dor, mas não tenho outra opção”, resignou.
Já o morador de rua I.A., de 55, junto com sua companheira V.L., de 56, montou acampamento na UPA. Aniversariando nesta segunda-feira, a mulher está na unidade desde a quinta-feira, depois que recebeu alta do Hospital Municipal Célio de Castro, no Barreiro. “Viemos para cá, pois não temos onde ficar. Minha mulher é paciente hospitalar, mas deram alta para ela, que já sofreu mais de um A.V.C.. Aqui ela tem sido atendida todos esses dias, e a colocam no soro. Essa é a maneira que ela comemora o aniversário, debilitada e deita sobre uma cama de papelão, sobrevivendo da ajuda das pessoas”, reclamou.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) informou que devido a crise a crise enfrentada em alguns hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) em BH, , como Risoleta Tolentino Neves, João XXIII e Júlia Kubitschek, o atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão sobrecarregados. Na Upa Centro-Sul a situação é ainda pior devido a greve do Hospital João XXIII, pois pacientes em estado grave procuram o atendimento na unidade.
“Nesta segunda-feira, o número de atendimentos durante o dia quase dobrou em relação ao dia anterior, saindo de 110 pessoas de domingo para 209 pacientes no dia 18/06. Dos 209, foram 180 pacientes classificados como não urgentes e 27 amarelos, que são casos urgentes mas não com necessidade de atendimento imediato”, disse a Secretaria.