Usuários do Centro de Saúde Glória, localizado no bairro de mesmo nome, na Região Nordeste de Belo Horizonte, fizeram um protesto contra a violência e a falta de profissionais na unidade. Aproximadamente 80 pessoas ocuparam o imóvel e o atendimento foi suspenso. O ato já estava marcado para esta terça-feira, mas ganhou mais força após uma funcionária do local ser assaltada quando chegava para trabalhar. Ela teve o carro roubado. Uma reunião entre os representantes dos manifestantes e o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, foi marcada para esta tarde. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) informou que os serviços serão normalizados nesta quarta-feira.
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Pouco tempo após o assalto, os moradores fizeram o protesto no local. “Mais de 80 pessoas entraram na unidade e fizeram uma reunião. Ficou decidido fechar o anexo e o centro de saúde. A gente não está tendo respostas desta situação que estamos vivendo lá. Então, resolveram fechar a unidade até ter uma resposta do secretário”, disse Sueli Bernardes de Lima, de 62 anos, presidente do Conselho local e usuária da unidade de saúde.
Reunião marcada
Por meio de nota, a SMSA informou que foi marcada para a tarde desta terça-feira, uma reunião entre uma comissão formada por usuários e trabalhadores, com o secretário Jackson Pinto. “O acolhimento aos pacientes foi suspenso e a previsão é de retornar amanhã (20/06).
Em relação ao assalto, a Secretaria confirmou que entre as vítimas está uma funcionária da unidade. No documento, afirmou que a Polícia Militar foi acionada após o roubo e que a guarda municipal estava na unidade no momento do assalto. “A SMSA tem desenvolvido ações em parceria com a Secretaria de Segurança, visando qualificar a segurança nas unidades de saúde. Foi implantado luxo de abordagem a episódios de violência nos serviços desta Secretaria, que direcionam o trabalhador e/ou usuário na tomada de decisão em caso de violência. Este fluxo orienta quais providências e quem acionar em cada tipo de violência”, completou. .