A guerra pela disputa de tráfico de drogas pode ter levado um homem a cometer dezenas de homicídios. Marcos Henrique Elias Meireles, conhecido como Kiko, de 34 anos, é apontado como um dos chefes de uma quadrilha que atua na Região do Barreiro, em Belo Horizonte, e que teria matado aproximadamente 70 pessoas. Ele foi preso durante ação do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) para investigar a venda de armas de calibre restrito para criminosos na capital mineira. A Polícia Civil aponta Kiko com um dos responsáveis pelo repasse do armamento para as quadrilhas especializadas em roubos a bancos. Há indícios de ligação dele com um dos maiores assaltantes de agências bancárias do país.
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Foi constatado que Kiko é um dos líderes do tráfico de drogas na Região do Barreiro. Segundo o delegado, ele comandava uma quadrilha que atuava na Vila Pinho. “Durante essa liderança, ocorreram diversos homicídios, muito em decorrência do tráfico de drogas.
O total de homicídios cometidos pelo homem ainda é incerto. Suspeita-se que sejam aproximadamente 70. De acordo com João Prata, Kiko chegou a confessar, em entrevista informal feita por policiais, alguns dos crimes. Mas os assassinatos serão investigados pela Delegacia de Homicídios. Ao ser apresentado pela Polícia Civil hoje, ele preferiu o silêncio.
TRÁFICO DE ARMAS Os materiais encontrados na casa de Kiko dão força à suspeita da participação do homem na venda de armas para quadrilhas especializadas em ataques a banco. No imóvel, foram encontradas duas pistolas, uma de calibre 380 e a outra uma Glock calibre 40.
“Durante as buscas na casa dele, identificamos relação dele com um dos maiores assaltantes de banco do país, que se encontra preso em um presídio federal. Então, acreditamos que todo esse material bélico e a ligação dele com esses criminosos vem fomentando os crimes contra o patrimônio”, finalizou João Prata. Marcos Henrique foi autuado e responderá na Justiça por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo..