O Hospital Sofia Feldman, instituição que faz uma média de mil partos por mês, localizado na Região Norte de Belo Horizonte e referência em gravidez de risco, vai poder aliviar a crise financeira que vive atualmente. Foi assinado nesta segunda-feira um Plano Operativo Anual, que vai repassar R$ 6 milhões para a unidade de saúde. O recurso será oriundo da prefeitura da capital mineira e transferido mensalmente. A primeira parcela, de R$ 500 mil, será quitada dentro de 30 dias.
A crise financeira do Hospital Sofia Feldman se arrasta há meses. Até mesmo salários de funcionários foram comprometidos, sendo que alguns continuam atrasados. De acordo com o prefeito Alexandre Kalil (PHS), o repasse de R$ 6 milhões vai reorganizar a unidade de saúde. “É uma pactuação anual que vai organizar a parte obstétrica da cidade. Ano passado, para se ter ideia, a cidade fez 4,8 mil partos sem saber de onde viria a verba. Então, a cidade levou um prejuízo, o SUS deixou de repassar à cidade o equivalente a quase 5 mil partos”, disse.
O prefeito lembrou que o hospital atende aproximadamente 62% das cidades do interior. “Isso é papel da capital: socorrer a tragédia que está acontecendo hoje na saúde pública do estado. Então, esse programa está sendo feito”, completou.
O secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, informou que o primeiro repasse será feito em 30 dias. “Com a assinatura, são viabilizados mais R$ 6 milhões no ano, sendo R$ 500 mil por mês, o que praticamente zera o déficit operacional do hospital”, explicou. “Nesse plano são assumidos compromissos de ordem assistencial, gerencial e de qualidade em conformidade com a política nacional da atenção hospitalar. O que a gente procura com isso é reorganizar a atenção obstétrica de nossa cidade."
O valor pactuado deverá ser usado, neste início, para quitar os salários dos servidores do hospital, que estão atrasados. “O salário de maio que deveria ser pago no dia 5 é em nível universitário. São cerca de 500 pessoas, mas são salários maiores. Acredito que o estado deve repassar um recurso dentro de 10 dias, o que permitiria colocar em dia esses salários. No nível médio, que são 665 trabalhadores, tem uma vulnerabilidade econômica maior, porque recebem, no máximo, dois salários mínimos. No caso dessas pessaos, temos procurado pagar todo quinto dia útil”, disse Ivo Lopes, diretor técnico-administrativo da maternidade.
Já o 13º salário ainda não está garantido. “O 13º salário depende de emendas parlamentares, tanto federais quanto estaduais. Mesmo com a verba da prefeitura, não está garantido o pagamento, porque depende das emendas”, ressaltou.
Raio-X
400 mil
pessoas de Belo Horizonte e região metropolitana são assistidas pelo Sofia Feldman.
185
é o total de leitos, sendo 87 obstétricos, 41 em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal, 45 em Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais e 12 de outras clínicas.
1.000
partos são realizados em média por mês na instituição.
A crise financeira do Hospital Sofia Feldman se arrasta há meses. Até mesmo salários de funcionários foram comprometidos, sendo que alguns continuam atrasados. De acordo com o prefeito Alexandre Kalil (PHS), o repasse de R$ 6 milhões vai reorganizar a unidade de saúde. “É uma pactuação anual que vai organizar a parte obstétrica da cidade. Ano passado, para se ter ideia, a cidade fez 4,8 mil partos sem saber de onde viria a verba. Então, a cidade levou um prejuízo, o SUS deixou de repassar à cidade o equivalente a quase 5 mil partos”, disse.
O prefeito lembrou que o hospital atende aproximadamente 62% das cidades do interior. “Isso é papel da capital: socorrer a tragédia que está acontecendo hoje na saúde pública do estado. Então, esse programa está sendo feito”, completou.
O secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, informou que o primeiro repasse será feito em 30 dias. “Com a assinatura, são viabilizados mais R$ 6 milhões no ano, sendo R$ 500 mil por mês, o que praticamente zera o déficit operacional do hospital”, explicou. “Nesse plano são assumidos compromissos de ordem assistencial, gerencial e de qualidade em conformidade com a política nacional da atenção hospitalar. O que a gente procura com isso é reorganizar a atenção obstétrica de nossa cidade."
O valor pactuado deverá ser usado, neste início, para quitar os salários dos servidores do hospital, que estão atrasados. “O salário de maio que deveria ser pago no dia 5 é em nível universitário. São cerca de 500 pessoas, mas são salários maiores. Acredito que o estado deve repassar um recurso dentro de 10 dias, o que permitiria colocar em dia esses salários. No nível médio, que são 665 trabalhadores, tem uma vulnerabilidade econômica maior, porque recebem, no máximo, dois salários mínimos. No caso dessas pessaos, temos procurado pagar todo quinto dia útil”, disse Ivo Lopes, diretor técnico-administrativo da maternidade.
Já o 13º salário ainda não está garantido. “O 13º salário depende de emendas parlamentares, tanto federais quanto estaduais. Mesmo com a verba da prefeitura, não está garantido o pagamento, porque depende das emendas”, ressaltou.
Raio-X
400 mil
pessoas de Belo Horizonte e região metropolitana são assistidas pelo Sofia Feldman.
185
é o total de leitos, sendo 87 obstétricos, 41 em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal, 45 em Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais e 12 de outras clínicas.
1.000
partos são realizados em média por mês na instituição.