Jornal Estado de Minas

Servidores protestam, mas aceitam proposta de reajuste da PBH

Servidores do funcionalismo público de Belo Horizonte realizaram um ato de paralisação total de alguns serviços na manhã desta terça-feira. O ato foi para discutir e votar a proposta de reajuste salarial enviada à categoria pela prefeitura na semana passada de 2,43%. 

Os servidores se reuniram na Praça Afonso Arinos, na Região Centro-Sul da capital mineira e aprovaram a proposta da PBH. “Foi uma aprovação de 90% da categoria. A proposta do governo tem reflexos diferentes para os servidores, mas prevalece o que foi decidido na assembleia”, explicou Israel Arimar, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Belo Horizonte (Sindibel).

O sindicato ainda ressaltou que a proposta da prefeitura atende apenas ao período de inflação deste ano. A entidade denuncia que os servidores, nos últimos dois anos, perderam em reajustes. 

“Temos acumulado uma perda de 14% referente a 2015 e 2016, quando a administração anterior do Márcio Lacerda deu 0% de reajuste e a inflação acumulada chegou a quase 17%”, explicou Israel.

O acordo, segundo a PBH, segue o crescimento da receita anual. “A recomposição aos vencimentos foi calculada seguindo o índice de inflação (INPC) acumulado no período de agosto de 2017 a julho de 2018, e será aplicada na folha de agosto, paga em setembro. O reajuste também contemplará os contratos administrativos, além das gratificações, abonos e prêmios”, diz nota do Executivo municipal.

Ainda conforme a prefeitura, o vale-refeição dos servidores será reajustado em 2,50%.  
 
 
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