Números divulgados pelo governo do estado apontam que os casos de roubo, um dos principais problemas da área de segurança pública, estão em queda nos cinco primeiros meses deste ano. Foram 35.253 ocorrências até maio, contra 52.459 em igual período de 2017. O governo informou que houve redução da taxa de criminalidade em nove das 12 modalidades monitoradas pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MG), mas não detalhou quais permanecem em alta.
Com base dados do primeiro trimestre, os disponíveis de 2018 nesta terça-feira, constata-se que os crimes sexuais contra vulneráveis estão em elevação no comparativo com igual período de 2017, assim como o estupro consumado. As estatísticas, ainda dos primeiros três meses, já apresentavam reduções entre 20% e 30% dos crimes violentos, que entre outros incluem roubo, homicídios e sequestros. Nos últimos cinco anos, os números de 2018 foram os menores nessas modalidades criminosas, superando apenas os registros de 2012 e 2013.
Segundo a Sesp-MG, a queda dos roubos nos primeiros cinco meses deste ano é de 32,8% no comparativo com 2017. Foram em média 114 roubos diários a menos no estado. Na capital, a redução chega a 35%, com ocorrências diminuindo de 18.033 para 11.725. Os números são ainda mais significativos quando se considera que os cinco primeiros meses de 2017 também haviam sido fechados em baixa nessa modalidade de crime pela primeira vez nos últimos seis anos. “São quedas em cima de estatísticas que já vinham em redução. Isso mostra como a integração das forças de segurança e o apoio do governo têm sido determinantes em Minas Gerais”, avaliou o secretário de Segurança Pública Sérgio Barboza Menezes.
O número de vítimas de homicídio também está em queda, de 21,11% em todo o estado e de 27,20% na capital. Dados do Observatório de Segurança Cidadã da Sesp mostram que, pelo interior, 80,66% dos municípios não tiveram registros de assassinatos, mantendo ou reduzindo os índices de violência nos últimos cinco meses. Entre as cidades do interior com quedas percentuais de destaque nesse item está Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com 54,17% a menos de ocorrências do tipo. Foram 48 mortes de janeiro a maio de 2017, contra 22 no mesmo período deste ano. Em segundo lugar está Sete Lagoas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com o número de registros de homicídios caindo de 18 para 10 no mesmo período, redução de 44,44%.
Já os casos de registro de roubos em Sete Lagoas também aparecem em boa posição, com a maior queda: -47,31%. Foram 930 ocorrências de janeiro a maio de 2017, contra 490 no mesmo período de 2018. Em Nova Serrana, Região Oeste, os registros caíram de 969 para 568 (-41,38%).
Segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Helbert Figueiró de Lourdes, a redução dos crimes violentos “não acontece por acaso” e é resultado de “estratégias e investimentos que estão sendo feitos em segurança”. Para o comandante, o aumento do número de apreensões de armas pela PM também tem contribuído de forma expressiva para a redução dos homicídios, bem como dos crimes contra o patrimônio. “Nosso trabalho se pauta em uma polícia de proximidade, com estratégias modificadas diariamente para garantir mais segurança para a população.”
Na capital, onde o projeto de setorização das Bases Móveis é realidade desde o ano passado, a explicação para a redução nos índices de roubos e homicídios tem relação direta com o projeto de polícia de proximidade. Desde que os equipamentos foram instalados em Belo Horizonte, a diminuição dos crimes violentos em geral foi de 32%.
O delegado-geral Carlos Capristrano, superintendente de Investigação e Polícia Judiciária da Polícia Civil de Minas Gerais, também destaca o empenho de todos os atores da segurança pública de Minas Gerais na redução dos crimes. “No caso específico da Polícia Civil, a gestão atual tem investido em inteligência, integração com as demais agências do sistema criminal, assim como com as polícias civis de outros estados. O objetivo é a de desarticulação de organizações criminosas, tornando a investigação criminal qualificada e ágil e proporcionando um aumento das taxas de elucidação e responsabilização dos cidadãos infratores”, assinalou.
Com base dados do primeiro trimestre, os disponíveis de 2018 nesta terça-feira, constata-se que os crimes sexuais contra vulneráveis estão em elevação no comparativo com igual período de 2017, assim como o estupro consumado. As estatísticas, ainda dos primeiros três meses, já apresentavam reduções entre 20% e 30% dos crimes violentos, que entre outros incluem roubo, homicídios e sequestros. Nos últimos cinco anos, os números de 2018 foram os menores nessas modalidades criminosas, superando apenas os registros de 2012 e 2013.
Segundo a Sesp-MG, a queda dos roubos nos primeiros cinco meses deste ano é de 32,8% no comparativo com 2017. Foram em média 114 roubos diários a menos no estado. Na capital, a redução chega a 35%, com ocorrências diminuindo de 18.033 para 11.725. Os números são ainda mais significativos quando se considera que os cinco primeiros meses de 2017 também haviam sido fechados em baixa nessa modalidade de crime pela primeira vez nos últimos seis anos. “São quedas em cima de estatísticas que já vinham em redução. Isso mostra como a integração das forças de segurança e o apoio do governo têm sido determinantes em Minas Gerais”, avaliou o secretário de Segurança Pública Sérgio Barboza Menezes.
O número de vítimas de homicídio também está em queda, de 21,11% em todo o estado e de 27,20% na capital. Dados do Observatório de Segurança Cidadã da Sesp mostram que, pelo interior, 80,66% dos municípios não tiveram registros de assassinatos, mantendo ou reduzindo os índices de violência nos últimos cinco meses. Entre as cidades do interior com quedas percentuais de destaque nesse item está Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com 54,17% a menos de ocorrências do tipo. Foram 48 mortes de janeiro a maio de 2017, contra 22 no mesmo período deste ano. Em segundo lugar está Sete Lagoas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com o número de registros de homicídios caindo de 18 para 10 no mesmo período, redução de 44,44%.
Já os casos de registro de roubos em Sete Lagoas também aparecem em boa posição, com a maior queda: -47,31%. Foram 930 ocorrências de janeiro a maio de 2017, contra 490 no mesmo período de 2018. Em Nova Serrana, Região Oeste, os registros caíram de 969 para 568 (-41,38%).
Segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Helbert Figueiró de Lourdes, a redução dos crimes violentos “não acontece por acaso” e é resultado de “estratégias e investimentos que estão sendo feitos em segurança”. Para o comandante, o aumento do número de apreensões de armas pela PM também tem contribuído de forma expressiva para a redução dos homicídios, bem como dos crimes contra o patrimônio. “Nosso trabalho se pauta em uma polícia de proximidade, com estratégias modificadas diariamente para garantir mais segurança para a população.”
Na capital, onde o projeto de setorização das Bases Móveis é realidade desde o ano passado, a explicação para a redução nos índices de roubos e homicídios tem relação direta com o projeto de polícia de proximidade. Desde que os equipamentos foram instalados em Belo Horizonte, a diminuição dos crimes violentos em geral foi de 32%.
O delegado-geral Carlos Capristrano, superintendente de Investigação e Polícia Judiciária da Polícia Civil de Minas Gerais, também destaca o empenho de todos os atores da segurança pública de Minas Gerais na redução dos crimes. “No caso específico da Polícia Civil, a gestão atual tem investido em inteligência, integração com as demais agências do sistema criminal, assim como com as polícias civis de outros estados. O objetivo é a de desarticulação de organizações criminosas, tornando a investigação criminal qualificada e ágil e proporcionando um aumento das taxas de elucidação e responsabilização dos cidadãos infratores”, assinalou.