O prédio da Cemig, na Avenida Barbacena, no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, teve que ser esvaziado na tarde desta quinta-feira. Dezenas de viaturas do Corpo de Bombeiros e militares foram deslocados até o local. A movimentação chamou a atenção de pessoas que passavam próximo ao imóvel. Mas, se tratava apenas de um simulado dos Bombeiros. Foi criado uma situação de um incêndio no 10º do edifício, com vítimas presas em andares acima. A ação foi importante, segundo a corporação, para aprimorar as técnicas de salvamento neste tipo de ocorrência.
A simulação teve início por volta das 15h30. Foi recriada uma cena de um incêndio no 10º andar do prédio, com bloqueio da porta da escada por escombros e elevadores desligados. “No primeiro momento foi feito evacuação das pessoas que estavam até o 10º andar, junto com a brigada de incêndio. Em seguida, teve o deslocamento das viaturas que deslocaram e resgataram as vítimas que foram retiradas”, explicou o tenente Pedro Aihara, do Corpo de Bombeiros.
Na simulação, o acesso ao 10º andar estava bloqueado, por isso a tecnologia foi importante para procurar mais vítimas. “Nos andares acima, foi utilizado um drone para fazer uma varredura para verificar se existiam mais vítimas. Quatro pessoas foram encontradas e retiradas com o auxílio do helicóptero do Corpo de Bombeiros”, contou o tenente.
A atividade contou com aproximadamente 70 militares, oito viaturas, além do drone e o helicóptero. O prédio da Cemig tem a capacidade para 2 mil pessoas. “A importância do simulando é que quando faz operação como esta, consegue ver quais os pontos desenvolvidos, e outros que estejam em dificuldade tanto pelos procedimentos dos militares ou até por causa do local do incêndio. Então, consegue mapear as deficiências e consegue melhorar”, disse o militar.