Moradores e turistas disputaram espaço ontem na Praça da Liberdade entre tapumes para a prática de esportes e passeios com a família, num clima de despedida de um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte. A previsão da PBH era que o espaço já estivesse totalmente isolado para as obras de restauração até o fim da noite de ontem. As reformas devem durar até novembro, ao custo de R$ 5 milhões. No dia de maior movimento na praça, muita gente caminhou, correu ou passeou tendo as tábuas bloqueando boa parte da vista dos prédios históricos do conjunto arquitetônico. Quase dois quartos da área já estava cercada. Nos espaços ainda a serem preenchidos, telas.
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A constatação de que o estado de conservação do espaço público precisa melhorar é unânime entre os frequentadores, sobretudo quando o assunto são os famosos jardins, que se tornaram terreiros e passeios deteriorados. “Essa praça era um esplendor. Hoje, dá vergonha de mostrar uma foto daqui para os outros”, afirma a funcionária pública aposentada Elisabete Ribeiro, de 76. Porém, outro assunto que fez parte das conversas entre turistas e moradores ontem foi necessidade de preservar a praça após a reforma. “Se nada for feito, ela reabrirá e terminará do mesmo jeito”, comentou a dona de casa Angélica Perdigão, de 50.
Pelo projeto de restauração, o coreto terá iluminação interna, da fachada e da cúpula.