Um chute na canela do colega torceu o dedinho do pé e tirou o estudante Marcos Daniel Nogueira Dias, de 11 anos, dos campos e do jogo da Seleção Brasileira. Ele e a mãe, a autônoma Jaina Nogueira de Sousa, de 37, correram nesta segunda-feira cedo para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, no Bairro Primeiro de Maio, onde o garoto foi atendido, com uma multidão que lotou o local, onde nem sequer havia uma televisão para se assistir à Copa do Mundo. Normalmente, a unidade recebe cerca de 250 pacientes por dia e o jogo Brasil e México não alterou essa rotina, de acordo com a percepção dos funcionários.
“Queria muito assistir ao jogo, mas meu dedo dói demais, principalmente quando piso ou mexo o pé esquerdo”, disse Marcos, que de tão fã de futebol vestiu uma camisa do Real Madrid, de Cristiano Ronaldo, para ir à UPA.
“Fiquei com medo de ele ter quebrado o dedinho. Se não estivesse aqui, com certeza assistiria ao jogo, mas sentindo a dor que ele sente, a gente quer mais é ser atendido. Se der, vemos o segundo tempo”, disse a mãe do garoto.
A servidora pública Elisabete Aparecida Lucas, de 39, também estava mais interessada em ser atendida do que no placar de Brasil e México. “De repente, meu dedo inchou sem eu ter batido em algum lugar nem torcido. Estou preocupada e com muita dor. Nem lembrava que tinha jogo hoje”, disse a funcionária pública. Quando o jogo se iniciou, os pacientes mais fãs de futebol e que estavam em condições, saíam por breves momentos para conferir o placar da partida.
A Rua Minaslândia, onde a unidade fica, está toda enfeitada com bandeirinhas verdes e amarelas, os muros ganharam símbolos nacionais e de apoio à Seleção, mas dentro da UPA o drama da lentidão do atendimento sufocou o clima de Copa.
Na UPA Centro-Sul, o dia também foi de muitos atendimentos, com as salas de espera e de classificação de risco lotadas. Contudo, uma TV de 18 polegadas instalada na recepção concentrou as atenções e trouxe comemorações, ainda que tímidas, quando o Brasil marcou os dois gols.
“A gente fica ainda com uma alegria. Mas quando o jogo acabar, voltamos pra esse suplício nosso do Brasil”, disse o atendente Márcio Dias, de 40 anos, que sentiu um mal súbito e amargava a espera de atendimento numa cadeira de rodas.
“Queria muito assistir ao jogo, mas meu dedo dói demais, principalmente quando piso ou mexo o pé esquerdo”, disse Marcos, que de tão fã de futebol vestiu uma camisa do Real Madrid, de Cristiano Ronaldo, para ir à UPA.
“Fiquei com medo de ele ter quebrado o dedinho. Se não estivesse aqui, com certeza assistiria ao jogo, mas sentindo a dor que ele sente, a gente quer mais é ser atendido. Se der, vemos o segundo tempo”, disse a mãe do garoto.
A servidora pública Elisabete Aparecida Lucas, de 39, também estava mais interessada em ser atendida do que no placar de Brasil e México. “De repente, meu dedo inchou sem eu ter batido em algum lugar nem torcido. Estou preocupada e com muita dor. Nem lembrava que tinha jogo hoje”, disse a funcionária pública. Quando o jogo se iniciou, os pacientes mais fãs de futebol e que estavam em condições, saíam por breves momentos para conferir o placar da partida.
A Rua Minaslândia, onde a unidade fica, está toda enfeitada com bandeirinhas verdes e amarelas, os muros ganharam símbolos nacionais e de apoio à Seleção, mas dentro da UPA o drama da lentidão do atendimento sufocou o clima de Copa.
Na UPA Centro-Sul, o dia também foi de muitos atendimentos, com as salas de espera e de classificação de risco lotadas. Contudo, uma TV de 18 polegadas instalada na recepção concentrou as atenções e trouxe comemorações, ainda que tímidas, quando o Brasil marcou os dois gols.
“A gente fica ainda com uma alegria. Mas quando o jogo acabar, voltamos pra esse suplício nosso do Brasil”, disse o atendente Márcio Dias, de 40 anos, que sentiu um mal súbito e amargava a espera de atendimento numa cadeira de rodas.