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Estado de Minas

Operação conjunta termina com 170 presos em Minas Gerais

Entre os alvos da Operação O Regresso estão foragidos do sistema prisional de Minas Gerais


postado em 03/07/2018 11:53 / atualizado em 04/07/2018 07:43

Autoridades concederam entrevista coletiva nesta terça-feira(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Autoridades concederam entrevista coletiva nesta terça-feira (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)

Organizações criminosas que atuam no país e vinham criando ramificações em Minas Gerais sofreram um duro golpe com a prisão de 170 de seus chefes locais durante a operação denominada O Regresso, realizada em conjunto pelas polícias Civil e Militar e o Ministério Público do estado. Os alvos da ação são integrantes das quadrilhas envolvidas nos ataques a caixas eletrônicos e também atentados, como incêndios criminosos em agências bancárias e ônibus, entre outros. O monitoramento dos bandidos, todos de alta periculosidade, teve início há três meses, pelos serviços de inteligência dos órgãos envolvidos.

“O que podemos dizer é que os criminosos presos são de alto nível de articulação. Foi um duro golpe na criminalidade, com a prisão de indivíduos de destaque nas várias ramificações dessas quadrilhas”, explicou o major Flávio Santiago, chefe da Sala de Imprensa da PM. “Os 170 alvos presos foram selecionados (os mais perigosos) para tirar de circulação criminosos reincidentes”, completou o superintendente de Investigação e Polícia Judiciária da Polícia Civil, delegado Carlos Capistrano.

Segundo as autoridades envolvidas, são criminosos de alta periculosidade e reincidentes do sistema prisional que estavam foragidos, e, por isso, a denominação O Regresso para trás das grades. Foram cumpridos mandados de prisão em diferentes regiões do estado. Mas não foram divulgadas as cidades nem identidades dos alvos, para não prejudicar as investigações que buscam desarticular outros braços das quadrilhas.

(foto: Polícia Militar/Divulgação)
(foto: Polícia Militar/Divulgação)


Além de foragidos de presídios, alguns deles que não voltaram após benefícios de saídas temporárias, há autores de roubos, em alguns casos com explosão de caixas eletrônicos, envolvidos em atentados a ônibus e agências bancárias, homicídios, tráfico de drogas e formação de quadrilha. “MP e polícias Civil e PM se uniram há três meses para a identificação dos alvos e, em seguida, para a montagem da operação. São pessoas que já tinham mandado de prisão expedido pela Justiça e que têm grande impacto na segurança pública”, disse coordenador criminal do Ministério Público, Henrique Macedo.

De acordo com Flávio Santiago, chefe da sala de imprensa da PM, as prisões dos criminosos vão refletir de forma “expressiva na redução criminal do estado”. “Vale lembrar que tirar de circulação uma arma de fogo representa coibir de 100 a 150 delitos”, completou. As corporações não informaram o número de apreensões de armas em outros objetos na ação. 

 


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