Enquanto a Rússia vive seus momentos finais de Copa do Mundo, ainda não há muito fair play com pessoas LGBTI%2b no maior país do planeta. No início da competição, um casal de homens franceses foi agredido ao pegar um táxi em São Petersburgo e levantou a discussão sobre LGBTfobia. Do lado de cá, o país pentacampeão no futebol lidera uma triste estatística de crimes contra essa população: a cada 19 horas, um integrante do grupo LGBT é morto no Brasil. Em ano de eleição, com intuito de reverter o alto número de violência, o tema ganha uma proporção ainda maior e, em Belo Horizonte, se tornou a principal pauta da 21ª edição da Parada LGBT, que pretende reunir 80 mil pessoas em prol do orgulho no domingo.
Leia Mais
Ampliação de ambulatórios públicos para LGBTs é discutida no Hospital Eduardo de MenezesOrgulho: casais LGBTI+ se casam no Mineirão em celebração da diversidade20ª Parada do Orgulho LGBT de BHParada do Orgulho LGBT de BH atrai cada vez mais turistas à capitalPrefeitura de BH reajusta para 150 mil o público da parada LGBT de 2018Polícia Civil prende grupo especializado em roubos contra mineradorasBombeiros de Poços de Caldas doam sangue para vítimas de acidente na BR-146
O trajeto será o mesmo de outros anos, com concentração a partir das 11h na Praça da Estação, onde fica montado o palco para os shows e atos políticos. Após as apresentações e manifestações no palco, a parada segue pela Avenida Amazonas em direção à Praça Sete, onde os organizadores prometem um “ato surpresa”.
Neste ano, a PBH aumentou o repasse de R$ 100 mil para R$ 120 mil. O valor será destinado à estrutura da Parada, como grades, banheiros e palcos.
NÚMEROS Em 2017, das 445 lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis vítimas da homofobia no Brasil, 43 morreram em Minas Gerais.
*Estagiário sob supervisão do editor Roney Garcia.