A Polícia Civil precisou conduzir para o Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta quinta-feira, o proprietário da boate Jolie!, no Bairro Itapoã, na Região da Pampulha, por tentar obstruir as investigações dos policiais. Os agentes apuram o tiroteio na madrugada da última segunda-feira, que deixou um morto e seis feridos, sendo que uma delas está em estado grave e outra deverá receber alta nesta sexta-feira. Três pessoas foram presas, ainda na segunda-feira, suspeitas de participação no crime.
Segundo a polícia, a condução precisou ser feita depois que os agentes foram cumprir um mandado de busca e apreensão no estabelecimento. Entretanto, durante as diligências, o proprietário da boate teria se negado a entregar as imagens do circuito interno de segurança e, de acordo com a polícia, também teria ofendido uma testemunha que acompanhava o cumprimento do mandado.
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Ainda na tarde desta quinta-feira, o homem foi ouvido pela Polícia Civil e liberado. As imagens já estão em poder da corporação, que seguirá investigando o que teria ocasionado o tiroteio na porta da boate.
Por meio de nota enviada na manhã de sexta-feira (6), a boate Jolie! alegou que não houve ofensa à testemunha e que o proprietário tenha se recusado a entregar as imagens. Leia na íntegra:
"A boate Jolie, por meio de seu proprietário Jocimar Tomaz, prestou na tarde de ontem esclarecimentos no que diz respeito ao ocorrido em sua porta na madrugada da última segunda-feira. Todas as imagens do circuito de segurança da casa foram disponibilizadas à justiça e os responsáveis estão colaborando com as investigações. O encaminhamento à delegacia se deu, como de praxe, para que fossem colhidos depoimentos e ouvidos funcionários e representantes do estabelecimento. Não houve ofensa à testemunha e muito menos a Jolie se negou em entregar as imagens; elas estão com a polícia desde que tudo aconteceu.
Para o estabelecimento, é de extrema importância que todos tenham conhecimento que o conflito aconteceu fora de suas dependências, como visto, mas que é do interesse do mesmo que as investigações permaneçam sem interrupções e o desfecho desta história se dê o mais breve possível, de preferência, preservando a integridade das vítimas deste episódio."
(*Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. Colaborou Cristiane Silva)