De acordo com o texto sancionado pela PBH quem não obedecesse a lei estaria sujeito a multa de R$ 5 mil. Em caso de reincidência, a quantia seria dobra, porém sem apreensão do produto.
A polêmica acerca do foie gras gira em torno do seu processo de produção. A partir da técnica gavage, os fornecedores alimentam aves, como ganso, marreco e pato, diretamente no esôfogo e forçadamente, a partir de tubos de cerca de 20 a 30 centímetros. Com isso, os fígados desses animais ficam mais gordos nas semanas anteriores ao abate, o que torna o prato ainda mais saboroso.
Diante disso, organizações protetoras dos animais protestam contra os produtores e condenam o consumo do foie gras. Entre as principais manifestações está o movimento “Stop Gavage”, da ONG francesa L214. O manifesto se baseia em recomendações do Conselho da União Europeia.
Essas diretrizes ressaltam que a produção do alimento causa “lesões, angústia ou doença nos patos (e nos gansos) ou que podem levar ao desenvolvimento de condições físicas e fisiológicas que prejudicam a sua saúde e o bem-estar”.
Com informações da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel)