Uma escola estadual em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, têm sido alvo constante da ação de criminosos. O imóvel, que fica no Bairro Nossa Senhora Conceição, foi arrombado pela 6ª vez, desde junho, na nesta quarta-feira.
A Escola Estadual João de Deus Gomes atende estudantes do ensino fundamental, do 1º ao 9º ano. Pela manhã, as aulas foram suspensas e a Polícia Militar (PM) foi chamada para registrar a ocorrência.
Segundo relatos de funcionários, a primeira invasão da série foi registrada em 28 de junho e a última, antes do caso de hoje, na segunda-feira. “A gente não sabe mais o que fazer. Toda escola precisa de muita coisa, mais é muito urgente que consigam verbas para fazer um muro na parte de trás da escola e a contratação de um vigia”, explicou um professor que trabalha na unidade e pediu pra não ser identificado. Segundo ele, uma parte da escola está desprotegida e não tem sequer arame farpado, o que facilita a entrada de criminosos.
“O que mais me incomoda é toda a baderna que é feita na escola. Na primeira invasão, a escola havia acabado de instalar rede elétrica e colocar lâmpadas de led, caríssimas. Na primeira e segunda invasão levaram todas”, explica o funcionário. Como acontece com semáforos e outros equipamentos públicos em BH, até mesmo a fiação foi levada.
Sobre as ocorrências registradas na escola, a Secretaria de Estado de Educação informou que orientou a direção a desenvolver projetos e ações que envolvam toda a comunidade escolar, bem como ações de conscientização sobre a importância da preservação do patrimônio público. “O Serviço de Inspeção Escolar vem acompanhando a escola, em visitas regulares, e repassando todas as orientações relativas ao bom funcionamento das atividades. As aulas foram suspensas, mas a escola pretende retorná-las amanhã, a depender da situação das instalações”, afirmou a pasta por meio de nota.
A SEE disse, ainda, que, junto com a Superintendência Regional de Ensino Metropolitana C, está providenciando a reconstrução do muro da escola. “Os recursos, no valor de R$ 190 mil, já estão disponíveis na caixa escolar, mas a empresa contratada, que desistira da obra, precisa resolver pendências junto à Receita Federal para que novo processo licitatório seja feito”, explicou.
A SEE disse, ainda, que, junto com a Superintendência Regional de Ensino Metropolitana C, está providenciando a reconstrução do muro da escola. “Os recursos, no valor de R$ 190 mil, já estão disponíveis na caixa escolar, mas a empresa contratada, que desistira da obra, precisa resolver pendências junto à Receita Federal para que novo processo licitatório seja feito”, explicou.