O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública com pedido de liminar, para que a União e Minas Gerais garantam o tratamento de portadores da Doença de Crohn e da retocolite ulcerativa em todo o estado. Segundo a íntegra da ação, o atraso dos medicamentos Sulfassalazina 500mg e Mesalazina (supositórios de 250mg) se dá por “pendência financeira” do governo estadual. Em contato com a reportagem, a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) afirmou que ainda não foi notificada da ação.
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Detento deve ser indenizado em R$ 20 mil por acidente em presídio, decide JustiçaJustiça suspende lei e permite que restaurantes de BH sirvam foie grasPortador de doenças raras tenta arrecadar R$ 200 mil para tratamento fora do BrasilParque Municipal de BH tem atendimento gratuito contra parasitoseA representação destaca ainda que os gastos públicos com o agravamento do estado de saúde dos pacientes apresenta custo muito mais elevado que o regular fornecimento da medicação adequada ao tratamento.
Sem cura, a Doença de Crohn se trata de uma inflamação crônica intestinal. A enfermidade afeta todo o sistema digestivo, mas atinge principalmente o íleo terminal (parte inferior do intestino delgado) e o cólon. São cerca de 150 mil portadores no Brasil, de acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.
Já a retocolite ulcerativa atinge o mesmo número de pessoas no país, segundo a unidade de saúde.