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Estado de Minas

Reformas em centros de saúde de BH vão remediar infraestrutura precária


postado em 21/07/2018 06:00 / atualizado em 21/07/2018 08:08

O secretário de Saúde, Jackson Machado, e o prefeito Kalil durante a visita ao Centro de Saúde Serra Verde, que funcionará temporariamente (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
O secretário de Saúde, Jackson Machado, e o prefeito Kalil durante a visita ao Centro de Saúde Serra Verde, que funcionará temporariamente (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Para tentar minimizar os transtornos causados pela falta de infraestrutura para atendimento de saúde em Belo Horizonte, duas novas unidades de atenção básica foram entregues nessa sexta-feira na cidade. Uma delas ainda é provisória, mas substitui um posto cuja estrutura teve um desabamento que inviabilizou a presença da população no Bairro Serra Verde, na Região de Venda Nova. A outra está no Bairro São Luiz, na Pampulha, e vai atender com maior capacidade o público que já frequentava a unidade, porém em outro endereço. O prefeito Alexandre Kalil (PHS) disse que as reformas vão chegar a todos os 152 centros de saúde e o secretário de Saúde, Jackson Machado Pinto, destacou que metade dos postos têm infraestrutura inadequada ou precária. Kalil também defendeu a retirada com acolhimento dos moradores de rua da cidade e apontou que a matemática com base na auditoria é que vai definir os rumos do preço das passagens de ônibus em BH.


Kalil inaugurou ontem dois novos centros de saúde. O Serra Verde, no bairro de mesmo nome, em Venda Nova, ainda é temporário, apesar de as instalações se assemelharem a uma nova construção. Como parte da estrutura do antigo centro desabou, ele será totalmente reconstruído, mas a prefeitura ainda busca os R$ 3 milhões necessários. Enquanto isso, a população será atendida na unidade inaugurada ontem, que funciona ao lado da Cidade Administrativa, em um terreno cedido pelo governo do estado em que funciona a sede do Parque Estadual Serra Verde.


Além desse centro, a prefeitura também inaugurou outra unidade de atenção básica. O Centro de Saúde Dom Orione sai da Avenida Expedicionário Benvindo Belém de Lima e vai para a orla da lagoa, no Bairro São Luiz. Nesse caso, a sede é definitiva e foi construída devido à falta de espaço no posto anterior. A população reclama que a nova unidade prejudica moradores da Vila Novo Ouro Preto, comunidade que demanda o atendimento do posto com frequência, por conta da falta de uma linha de ônibus que faça o trajeto até a nova unidade. “Eles disseram que o problema seria resolvido, mas até hoje nada”, diz a cozinheira Sílvia Lacerda, de 62 anos. O secretário Jackson Machado afirmou que o problema será resolvido com adequação de uma linha de ônibus que já trafega pela região.


Kalil garantiu que assim como as creches e casas de permanência para idosos, os centros de saúde de BH serão reformados. “Alguns não dão nem reforma, como era o caso do Serra Verde, que nós visitamos, que desmoronou de tanto abandono. Então temos que ir fazendo essas coisas que podemos fazer, mas eu volto a dizer o seguinte: o importante, o caro, o que representa para a população é o que está dentro do centro de saúde, que é gente especializada, gente dedicada e não podendo faltar material”, diz o prefeito. Jackson Machado acrescentou que metade dos 152 centros de saúde de BH está em condições precárias ou tem instalações são inadequadas. Por isso, foi feito um estudo desde o início da gestão para resolver as questões mais urgentes até chegar a todos os problemas. “Em cima desse planejamento que foi feito, estamos priorizando o que vai ser reposto. Antes de construir novas unidades, vamos mudar as que são precárias para condições melhores”, afirma.


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