Animais ameaçados de extinção que frequentam ou habitam áreas específicas dentro do território brasileiro passarão a contar com proteção especial. Duas dessas áreas já protegidas estão em Minas Gerais, em Tombos, no Sul de Minas, e em Bandeira, no Vale do Rio Jequitinhonha. Por meio de um projeto do Ministério do Meio Ambiente coordenado pela Fundação Biodiversitas, o Brasil instituiu a Aliança Brasileira para a Extinção Zero (BAZE), que dá prioridade a proteção de sítios que são os últimos refúgios de espécies ameaçadas.
A Portaria Nº 287 do Ministério do Meio Ambiente instituiu a Aliança Brasileira para a Extinção Zero (BAZE) nas políticas públicas nacionais de proteção de biodiversidade. O instrumento visa identificar e definir os locais – chamados de sítios-AZE em âmbito internacional e sítios-BAZE em nível nacional – que se apresentam como últimos refúgios de espécies ameaçadas de extinção na natureza.
A Portaria ministerial dispõe sobre normas e diretrizes para a proteção dos sítios BAZE. “O Brasil é pioneiro na criação de um marco legal para os sítios-BAZE, o que condiz com sua condição de país megadiverso e onde se identifica também um alto número de espécies em risco de extinção”, afirma Gláucia Drummond, presidente da Fundação Biodiversitas.
O Projeto “Aliança para Extinção Zero: Proteção de Sítios Naturais Insubstituíveis para a Conservação da Biodiversidade Ameaçada”, coordenado pela Fundação Biodiversitas com o suporte do GEF – Global Environmental Facility” – prevê também o lançamento, em setembro, do Mapa Revisado dos Sítios BAZE, um documento que teve sua primeira edição lançada em 2010 pela Biodiversitas, voltado apenas para a fauna de vertebrados.
A revisão do Mapa dos Sítios BAZE tomou como referência a última lista vermelha oficial da fauna, publicada em 2014, e resultou na identificação de 230 espécies sob ameaça de extinção que dependem de um último refúgio na natureza.
Os sítios identificados chegam a 146, sendo que existem sítios que abrigam até 14
espécies. O novo mapa ampliou o foco para os invertebrados e representa locais protegidos em Unidades de Conservação (UC) federal, estadual, municipal ou RPPNs (Reserva do Particular do Patrimônio Natural), parcialmente protegidos ou também sítios completamente desprotegidos, identificados em áreas sem nenhum caráter protetivo oficial. “O Mapa dos Sítios BAZE serve como um norteador de políticas públicas e privadas para conservação da biodiversidade na medida em que identifica, especialmente, as espécies com lacuna de proteção, acendendo a luz vermelha para áreas críticas” explica Gláucia Drummond.
A Biodiversitas dispõe de três áreas protegidas que se enquadram como últimos refúgios de espécies ameaçadas, duas delas em MG. Na Estação Biológica de Canudos (BA), se protege a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari). Na Reserva Mata do Passarinho, em Bandeira, a dedicação é pela proteção do entufado-baiano, ou bigodudo-baiano (Merulaxis stresemanni), uma espécie de ave endêmica da mata atlântica que estima-se restar apenas 10 indivíduos na Reserva. A terceira é a Reserva Ninho da Tartaruga (Tombos - MG), a primeira particular dedicada à conservação de uma espécie aquática de água doce no Brasil, o cágado-de-hogei (Mesoclemmys hogei), um dos 25 quelônios mais ameaçados no mundo. (Com assessoria de imprensa)
A Portaria Nº 287 do Ministério do Meio Ambiente instituiu a Aliança Brasileira para a Extinção Zero (BAZE) nas políticas públicas nacionais de proteção de biodiversidade. O instrumento visa identificar e definir os locais – chamados de sítios-AZE em âmbito internacional e sítios-BAZE em nível nacional – que se apresentam como últimos refúgios de espécies ameaçadas de extinção na natureza.
A Portaria ministerial dispõe sobre normas e diretrizes para a proteção dos sítios BAZE. “O Brasil é pioneiro na criação de um marco legal para os sítios-BAZE, o que condiz com sua condição de país megadiverso e onde se identifica também um alto número de espécies em risco de extinção”, afirma Gláucia Drummond, presidente da Fundação Biodiversitas.
O Projeto “Aliança para Extinção Zero: Proteção de Sítios Naturais Insubstituíveis para a Conservação da Biodiversidade Ameaçada”, coordenado pela Fundação Biodiversitas com o suporte do GEF – Global Environmental Facility” – prevê também o lançamento, em setembro, do Mapa Revisado dos Sítios BAZE, um documento que teve sua primeira edição lançada em 2010 pela Biodiversitas, voltado apenas para a fauna de vertebrados.
A revisão do Mapa dos Sítios BAZE tomou como referência a última lista vermelha oficial da fauna, publicada em 2014, e resultou na identificação de 230 espécies sob ameaça de extinção que dependem de um último refúgio na natureza.
Os sítios identificados chegam a 146, sendo que existem sítios que abrigam até 14
espécies. O novo mapa ampliou o foco para os invertebrados e representa locais protegidos em Unidades de Conservação (UC) federal, estadual, municipal ou RPPNs (Reserva do Particular do Patrimônio Natural), parcialmente protegidos ou também sítios completamente desprotegidos, identificados em áreas sem nenhum caráter protetivo oficial. “O Mapa dos Sítios BAZE serve como um norteador de políticas públicas e privadas para conservação da biodiversidade na medida em que identifica, especialmente, as espécies com lacuna de proteção, acendendo a luz vermelha para áreas críticas” explica Gláucia Drummond.
A Biodiversitas dispõe de três áreas protegidas que se enquadram como últimos refúgios de espécies ameaçadas, duas delas em MG. Na Estação Biológica de Canudos (BA), se protege a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari). Na Reserva Mata do Passarinho, em Bandeira, a dedicação é pela proteção do entufado-baiano, ou bigodudo-baiano (Merulaxis stresemanni), uma espécie de ave endêmica da mata atlântica que estima-se restar apenas 10 indivíduos na Reserva. A terceira é a Reserva Ninho da Tartaruga (Tombos - MG), a primeira particular dedicada à conservação de uma espécie aquática de água doce no Brasil, o cágado-de-hogei (Mesoclemmys hogei), um dos 25 quelônios mais ameaçados no mundo. (Com assessoria de imprensa)