Foi condenada a quatro anos de reclusão em regime aberto, a travesti Dani, de 27 anos, acusada da morte de outra travesti conhecida como Vanessa, em 2011 no Bairro Aparecida, Região Noroeste de Belo Horizonte. A denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) indica que o crime foi cometido devido a cobrança de taxas da vítima pelo ponto de prostituição que ela utilizava no Bairro Santa Branca, Região Norte da capital mineira.
O julgamento terminou com atraso. A sessão estava marcada para as 8h30 desta segunda-feira, mas teve início às 10h. Uma segunda ré do caso, a travesti Mel, de 33 anos, também estaria no banco dos réus hoje, mas seu júri foi desmembrado. As testemunhas arroladas no processo, foi dispensada. O interrogatório de Dani terminou às 10h30. Depois, aconteceu os debates entre acusação e defesa.
No início da tarde, o conselho de sentença, que foi formado por quatro homens e três mulheres, entendeu que a ré cometeu homicídio simples e não praticou o furto. O juiz Alexandre Cardoso Bandeira, que conduziu o julgamento, fixou a pena em quatro anos de reclusão em regime aberto. Com isso, a travesti poderá recorrer em liberdade.
Segundo a denúncia do MPMG, o crime aconteceu na madrugada de 4 de agosto de 2011. Dani e Mel mataram Vanessa asfixiada com a alça de uma bolsa e agredindo-a com marteladas na cabeça dentro de um imóvel na Rua Belmiro Braga. No processo, consta que elas tiveram a ajuda de um casal.