O tempo de cárcere de cada um dos criminosos varia entre nove anos e quatro meses e 23 anos, nove meses e 25 dias de reclusão. A maior pena foi aplicada contra o chefe da organização criminosa, Erasmo Eduardo de Almeida, conhecido como "Preto dos Gamas". Ele comandava a associação ilícita de 17 pessoas, que praticavam crimes em cooperação, e já tinha diversas passagens pela polícia.
A condenação é fruto da Operação Macaco-Prego, desencadeada em agosto. Na ocasião, 150 policiais civis e militares participaram da força-tarefa e tiveram apoio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
A operação expediu 41 mandados de busca e apreensão em Nova Serrana e Conceição do Pará, na mesma região. O nome foi inspirado no apelido de um dos suspeitos, que era chamado de "Babuíno" e foi morto durante as investigações preliminares.
Foram apreendidos R$ 21 mil em dinheiro vivo, cheques no valor total de R$ 8 mil, cinco revólveres, munições, balança de precisão, celulares, joias e um notebook. Com exceção de duas mulheres condenadas em primeira instância, que responderam ao processo em liberdade por terem filhos menores, os outros 15 sentenciados já cumprem pena no sistema penitenciário.