A cadela Serena, baleada na última terça-feira em uma estrada que liga Caeté, na Grande BH, a Barão de Cocais, na Região Central de Minas, já se recupera de cirurgia feita neste sábado em uma clínica veterinária especializada na parte odontológica de cães de Belo Horizonte. O médico veterinário Luiz Cláudio Sofal, que conduziu a cirurgia, disse que o procedimento foi bem sucedido.
A operação buscou conter a fratura causada pelo tiro na mandíbula direita do animal, além de fazer a limpeza completa do buraco aberto pelo disparo, que foi preenchido. A cadelinha perdeu cinco dentes e cerca de 40% da língua, o que deve dificultar bastante sua alimentação e também o acesso a água. Apesar disso, o veterinário diz que é possível se adaptar.
"Ela terá uma fase de adaptação, com alimento e água colocados em uma posição mais alta. Terá que fazer quase a sucção da água, pois o cachorro depende muito da língua nesse sentido", afirma o especialista. Sofal também explica que foi colocada uma sonda para levar os alimentos diretamente até o estômago, que pode ficar no animal por até 15 dias. Amanhã, ela será encaminhada a clínica Cão e Cia., em Caeté, onde vai se recuperar.
"Nós tínhamos a preocupação se ela ia resistir à anestesia, mas a Serena suportou muito bem a cirurgia de quatro horas. Agora ela vai precisar superar o risco de infecção, já que fragmentos da bala chegaram ao tecido mscular", diz o médico veterinário. Ele explicou que o organismo da cadela deve expulsar os fragmentos, mas o risco de infecção está presente.
O animal ainda terá que voltar à clínica Zoodonto, no Bairro Serra, Centro-Sul de BH, onde foi operado, para remover uma resina usada no procedimento para conter a fratura de mandíbula.
A fêmea era vista constantemente circulando pela obra da estrada que liga Caeté a Barão de Cocais, na Região Central de Minas. De acordo com informações a Sociedade Galdina Protetora dos Animais e da Natureza de Caeté (SGPAN), na tarde da última terça-feira, algumas pessoas ouviram o choro da cadela e, ao verificar, constataram os ferimentos. A médica veterinária de animais silvestres Paula Senra, que trabalha na obra, a socorreu e a levou para uma clínica particular em Caeté. A Polícia Civil investiga o caso e busca os autores.
Quem puder ajudar pode deixar doações na clínica em que o animal está internado – na Avenida Mundeus, 51, Bairro Mundeus, em Caeté – ou por meio de depósito bancário na conta da ONG, Caixa Econômica Federal, agência 1441, operação 003, conta-corrente 00001943-2. O CNPJ é o 10431376/0001-04.
A operação buscou conter a fratura causada pelo tiro na mandíbula direita do animal, além de fazer a limpeza completa do buraco aberto pelo disparo, que foi preenchido. A cadelinha perdeu cinco dentes e cerca de 40% da língua, o que deve dificultar bastante sua alimentação e também o acesso a água. Apesar disso, o veterinário diz que é possível se adaptar.
"Ela terá uma fase de adaptação, com alimento e água colocados em uma posição mais alta. Terá que fazer quase a sucção da água, pois o cachorro depende muito da língua nesse sentido", afirma o especialista. Sofal também explica que foi colocada uma sonda para levar os alimentos diretamente até o estômago, que pode ficar no animal por até 15 dias. Amanhã, ela será encaminhada a clínica Cão e Cia., em Caeté, onde vai se recuperar.
"Nós tínhamos a preocupação se ela ia resistir à anestesia, mas a Serena suportou muito bem a cirurgia de quatro horas. Agora ela vai precisar superar o risco de infecção, já que fragmentos da bala chegaram ao tecido mscular", diz o médico veterinário. Ele explicou que o organismo da cadela deve expulsar os fragmentos, mas o risco de infecção está presente.
O animal ainda terá que voltar à clínica Zoodonto, no Bairro Serra, Centro-Sul de BH, onde foi operado, para remover uma resina usada no procedimento para conter a fratura de mandíbula.
O caso
A fêmea era vista constantemente circulando pela obra da estrada que liga Caeté a Barão de Cocais, na Região Central de Minas. De acordo com informações a Sociedade Galdina Protetora dos Animais e da Natureza de Caeté (SGPAN), na tarde da última terça-feira, algumas pessoas ouviram o choro da cadela e, ao verificar, constataram os ferimentos. A médica veterinária de animais silvestres Paula Senra, que trabalha na obra, a socorreu e a levou para uma clínica particular em Caeté. A Polícia Civil investiga o caso e busca os autores.
Como ajudar
Quem puder ajudar pode deixar doações na clínica em que o animal está internado – na Avenida Mundeus, 51, Bairro Mundeus, em Caeté – ou por meio de depósito bancário na conta da ONG, Caixa Econômica Federal, agência 1441, operação 003, conta-corrente 00001943-2. O CNPJ é o 10431376/0001-04.