Minas Gerais confirmou a primeira morte por febre chikungunya em 2018. O morador, que não teve o nome divulgado, vivia em Coronel Fabriciano, na Região do Rio Doce. A morte de outra pessoa com sintomas da doença ainda é investigada. Os casos da doença aumentam a cada semana, mas a incidência é bem menor do que registrado no território mineiro no ano passado. A dengue também segue matando. Já são sete mortes registradas neste ano.
A chikungunya é uma doença viral causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae, e pode ser disseminada, como ocorre no Brasil, pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, também transmissores da dengue, da zika e da febre amarela. Na fase aguda, os sintomas se manifestam entre dois e 12 dias.
Os principais são febre alta, acima de 39 graus, de início repentino, dor muscular, erupções na pele, conjuntivite e dor nas articulações, que podem se manter por um longo período. A orientação das autoridades de saúde para quem apresentar manifestações compatíveis com a virose é procurar a unidade básica de saúde mais próxima e não usar medicamentos sem indicação médica.
Neste ano, já foram registrados 10.404 casos prováveis da doença, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Sendo que, no total, 96 confirmações foram em gestantes. A concentração das notificações estão em cidades localizadas na Região do Vale do Aço, entre elas Coronel Fabriciano, onde o morador morreu em decorrência da chikungunya.
Os dados ainda estão bem abaixo do que registrado no ano passado, quando 16.321 casos prováveis foram registrados. Além disso, aconteceu 13 mortes, as primeiras da história de Minas Gerais, foram confirmadas em decorrência da doença.
Dengue
As mortes por dengue também seguem aumentando. Subiu para sete o número de pessoas que perderam a vida em decorrência da doença neste ano. No último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), em 16 de julho, eram cinco óbitos registrados. As mortes foram registradas em Arcos, Conceição do Pará, Contagem, Ituiutaba, Lagoa da Prata, Moema e Uberaba. Ainda há nove mortes sendo investigadas.
O número de casos prováveis da dengue já se aproxima do registrado no ano passado. Em 2018, 23.094 notificações da doença foram registrados. Em 2017, foram 25.947.