As obras de reconstrução do distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), destruído pelo rompimento da barragem da Samarco em novembro de 2015, foram iniciadas nesta quinta-feira, 2. A prefeitura da cidade concedeu à Fundação Renova na quarta, 1º, o último alvará necessário para os trabalhos, que podem ser concluídos em 2020.
Segundo a gerente de reassentamento da Fundação Renova, Patricia Lois, as equipes fazem a retirada de árvores e devem iniciar os trabalhos de terraplanagem na próxima segunda-feira, 6. As obras de infraestrutura vão começar nas próximas semanas em paralelo com as construções das residências aprovadas pelos moradores. "A previsão é que em torno de 90 a 120 dias após o início das obras a gente já poderia construir as casas, mas isso depende da vontade do morador de dar entrada com o projeto na Prefeitura", disse.
Em acordo firmado entre a Fundação Renova e os moradores de Bento Rodrigues sob supervisão do Ministério Público, cada família é responsável pelo projeto arquitetônico de sua futura residência e a apresentação desse documento à prefeitura para obter alvarás de construção. Se os projetos forem aprovados e licenciados nos próximos meses, a previsão inicial é que as primeiras casas ficarão prontas em 2019. Até o momento, levantamento da Renova indica que cerca de 60 projetos arquitetônicos já começaram a ser elaborados pelos moradores.
"A gente estima de nove a dez meses para a construção de cada casa", disse Patrícia. No entanto, os prazos podem variar para mais ou para menos de acordo com a complexidade de cada projeto. "Não há padrões: as casas serão personalizadas, cada uma tem sua característica." A Fundação Renova, criada pela Samarco para cuidar da recuperação dos danos provocados pelo rompimento da barragem, afirmou que fornece arquitetos e os auxílios necessários aos moradores no processo de aprovação das residências.
O cronograma inicial da Fundação estima que a entrega de todo o distrito pode ocorrer em 2020. Todas as casas serão entregues de uma só vez, a pedido dos moradores.
Lavoura
O novo Bento Rodrigues será erguido no terreno da Lavoura, região a oito quilômetros de Mariana e do antigo distrito. A área foi a mais votada pelos moradores entre as opções levadas pela Fundação Renova em 2016. O projeto urbanístico do distrito foi apresentado e aprovado pelos moradores em fevereiro deste ano. Segundo a Renova, as famílias poderão visitar as obras e os futuros lotes nas próximas semanas.
O alvará de construção do novo Bento Rodrigues foi emitido pela Secretaria Municipal de Obras de Mariana na quarta-feira, 1°, após aval positivo da Secretaria de Estado de Cidades e Integração Regional. No mês passado, o governo de Minas concedeu o licenciamento ambiental para as obras de reassentamento.
Segundo o secretário de Obras de Mariana, Fábio Vieira, a pasta flexibilizou a liberação do documento para garantir a aprovação do projeto de terraplanagem e o desenvolvimento das ações de infraestrutura em paralelo, acelerando em até seis meses o cronograma das obras.
"Aprovamos o projeto de terraplanagem e, com ele definido, a Renova pode iniciar os projetos complementares de infraestrutura para adiantar", diz Vieira. "Estamos preocupados em reassentar esses moradores." A pasta vai acompanhar as obras e fará uma vistoria ao fim de cada projeto.
Segundo a gerente de reassentamento da Fundação Renova, Patricia Lois, as equipes fazem a retirada de árvores e devem iniciar os trabalhos de terraplanagem na próxima segunda-feira, 6. As obras de infraestrutura vão começar nas próximas semanas em paralelo com as construções das residências aprovadas pelos moradores. "A previsão é que em torno de 90 a 120 dias após o início das obras a gente já poderia construir as casas, mas isso depende da vontade do morador de dar entrada com o projeto na Prefeitura", disse.
Em acordo firmado entre a Fundação Renova e os moradores de Bento Rodrigues sob supervisão do Ministério Público, cada família é responsável pelo projeto arquitetônico de sua futura residência e a apresentação desse documento à prefeitura para obter alvarás de construção. Se os projetos forem aprovados e licenciados nos próximos meses, a previsão inicial é que as primeiras casas ficarão prontas em 2019. Até o momento, levantamento da Renova indica que cerca de 60 projetos arquitetônicos já começaram a ser elaborados pelos moradores.
"A gente estima de nove a dez meses para a construção de cada casa", disse Patrícia. No entanto, os prazos podem variar para mais ou para menos de acordo com a complexidade de cada projeto. "Não há padrões: as casas serão personalizadas, cada uma tem sua característica." A Fundação Renova, criada pela Samarco para cuidar da recuperação dos danos provocados pelo rompimento da barragem, afirmou que fornece arquitetos e os auxílios necessários aos moradores no processo de aprovação das residências.
O cronograma inicial da Fundação estima que a entrega de todo o distrito pode ocorrer em 2020. Todas as casas serão entregues de uma só vez, a pedido dos moradores.
Lavoura
O novo Bento Rodrigues será erguido no terreno da Lavoura, região a oito quilômetros de Mariana e do antigo distrito. A área foi a mais votada pelos moradores entre as opções levadas pela Fundação Renova em 2016. O projeto urbanístico do distrito foi apresentado e aprovado pelos moradores em fevereiro deste ano. Segundo a Renova, as famílias poderão visitar as obras e os futuros lotes nas próximas semanas.
O alvará de construção do novo Bento Rodrigues foi emitido pela Secretaria Municipal de Obras de Mariana na quarta-feira, 1°, após aval positivo da Secretaria de Estado de Cidades e Integração Regional. No mês passado, o governo de Minas concedeu o licenciamento ambiental para as obras de reassentamento.
Segundo o secretário de Obras de Mariana, Fábio Vieira, a pasta flexibilizou a liberação do documento para garantir a aprovação do projeto de terraplanagem e o desenvolvimento das ações de infraestrutura em paralelo, acelerando em até seis meses o cronograma das obras.
"Aprovamos o projeto de terraplanagem e, com ele definido, a Renova pode iniciar os projetos complementares de infraestrutura para adiantar", diz Vieira. "Estamos preocupados em reassentar esses moradores." A pasta vai acompanhar as obras e fará uma vistoria ao fim de cada projeto.