Belo Horizonte contará, a partir da semana que vem, com uma ajuda e tanto no combate á paralisia infantil e ao sarampo. Dois minicaminhões vão rodar a capital numa caravana reforçando a campanha nacional de imunização, que começa nesta segunda-feira (6). Os veículos vão constituir uma espécie de consultório móvel. Dentro dele, vacina, bolsas térmicas ou minigeladeiras para condicioná-las, bancos, mesas e material de descarte vão garantir que as doses cheguem aos lugares de acesso mais difícil da cidade. Iniciativa deve se expandir para o interior do estado, com outras ações de saúde.
A iniciativa é do Rotary Clube Oeste e tem a parceria da Secretaria Municipal de Saúde, que fornece as vacinas e os profissionais responsáveis pela aplicação. “Além de ser o maior programa de intercâmbio de jovens do mundo, o Rotary presta serviço em prol da comunidade por meio de projetos sustentáveis na área de educação, saneamento, saúde e segurança. Estamos apoiando o Ministério da Saúde e as secretarias na campanha contra a pólio e o sarampo, com o apoio de times de futebol e de entidades parceiras”, afirma o presidente do Rotary Clube Oeste, Paulo Ramiz Lasmar.
A campanha de vacinação vai até o dia 31. A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar 11,2 milhões de crianças em todo o Brasil. O dia D de mobilização será sábado, dia 18, quando os mais de 36 mil postos estarão abertos no país. A meta é vacinar, pelo menos, 95% das crianças para diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no Brasil. “A cobertura vacinal está muito baixa e não é por falta de campanha, mas por causa de uma acomodação da população diante da erradicação dessas doenças. Sentimos a necessidade de apoiar para fazer uma mobilização de conscietização. Todo os Rotaries estão com essa ação no Brasil, fazendo chegar vacina em locais onde o posto é distante e de difícil acesso”, explica Lasmar, que também é ex-presidente do América.
O Brasil tem certificado de erradicação da poliomielite. A doença não é registrada no país desde 1990. As vacinas são aplicadas em três doses, em crianças de 2, 4 e 6 meses de vida. Aos 15 meses e 4 anos, há o reforço, via oral. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), em Minas, no acumulado de 1997 a 2018, pouco mais da metade das crianças menores de 1 ano tomaram as três doses (65,66%). a estimativa é de 45.806 não vacinados com a terceira dose. A faixa etária de 4 anos é mais crítica: a cobertura vacinal desses pequenos, com as três doses, é de apenas 38,55%. Considerando todas as crianças menores de 4 anos, a cobertura chega a 71,31%, mas a estimativa é de que 354.282 não tomaram a terceira dose.
Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2013 e 2015, ocorreram surtos decorrentes de pacientes vindos de outros países, sendo registrados neste período 1.310 casos da doença. Atualmente, o Brasil enfrenta dois surtos de sarampo: em Roraima e no Amazonas. Até o dia 25 de julho, foram confirmados 822 casos no Amazonas e em Roraima. Além disso, alguns casos isolados foram identificados nos estados de Rio de Janeiro (14); Rio Grande do Sul (13); Pará (2), Rondônia (1) e São Paulo (1). O reaparecimento da doença está relacionado às baixas coberturas e a presença de venezuelanos no país, comprovado pelo genótipo do vírus (D8) identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela.
O ministério tem alertado sobre o risco da volta de doenças que já não circulavam no Brasil, como é o caso do sarampo. Entre as principais causas, pode-se apontar o próprio sucesso do Programa Nacional de Imunizações, que conseguiu altas coberturas vacinais durante os seus 44 anos de existência. Outros fatores são: desconhecimento individual de doenças já eliminadas, horários de funcionamento das unidades de saúde incompatíveis com as novas rotinas da população, circulação de notícias falsas na internet e em redes sociais, causando dúvidas sobre a segurança e eficácia das vacinas, e a inadequada alimentação dos sistemas de informação.
Além da vacina, os consultórios móveis vão distribuir cartazes, cartões de vacinação e cartilhas explicando importância da imunização para fazer frente a mensagens que têm sido propagadas em redes sociais de que as doses causam malefício à saúde. “As pessoas não adoecem, porque convivem com uma sociedade imunizada. Com a cobertura baixa e sem imunização, no primeiro contato serão infectadas e terão a vida posta em risco”, ressalta Paulo Lasmar. Os roteiros das vans serão definidos ainda. A expectativa é de que até quarta-feira a caravana comece a rodar.
A iniciativa é do Rotary Clube Oeste e tem a parceria da Secretaria Municipal de Saúde, que fornece as vacinas e os profissionais responsáveis pela aplicação. “Além de ser o maior programa de intercâmbio de jovens do mundo, o Rotary presta serviço em prol da comunidade por meio de projetos sustentáveis na área de educação, saneamento, saúde e segurança. Estamos apoiando o Ministério da Saúde e as secretarias na campanha contra a pólio e o sarampo, com o apoio de times de futebol e de entidades parceiras”, afirma o presidente do Rotary Clube Oeste, Paulo Ramiz Lasmar.
A campanha de vacinação vai até o dia 31. A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar 11,2 milhões de crianças em todo o Brasil. O dia D de mobilização será sábado, dia 18, quando os mais de 36 mil postos estarão abertos no país. A meta é vacinar, pelo menos, 95% das crianças para diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no Brasil. “A cobertura vacinal está muito baixa e não é por falta de campanha, mas por causa de uma acomodação da população diante da erradicação dessas doenças. Sentimos a necessidade de apoiar para fazer uma mobilização de conscietização. Todo os Rotaries estão com essa ação no Brasil, fazendo chegar vacina em locais onde o posto é distante e de difícil acesso”, explica Lasmar, que também é ex-presidente do América.
O Brasil tem certificado de erradicação da poliomielite. A doença não é registrada no país desde 1990. As vacinas são aplicadas em três doses, em crianças de 2, 4 e 6 meses de vida. Aos 15 meses e 4 anos, há o reforço, via oral. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), em Minas, no acumulado de 1997 a 2018, pouco mais da metade das crianças menores de 1 ano tomaram as três doses (65,66%). a estimativa é de 45.806 não vacinados com a terceira dose. A faixa etária de 4 anos é mais crítica: a cobertura vacinal desses pequenos, com as três doses, é de apenas 38,55%. Considerando todas as crianças menores de 4 anos, a cobertura chega a 71,31%, mas a estimativa é de que 354.282 não tomaram a terceira dose.
Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2013 e 2015, ocorreram surtos decorrentes de pacientes vindos de outros países, sendo registrados neste período 1.310 casos da doença. Atualmente, o Brasil enfrenta dois surtos de sarampo: em Roraima e no Amazonas. Até o dia 25 de julho, foram confirmados 822 casos no Amazonas e em Roraima. Além disso, alguns casos isolados foram identificados nos estados de Rio de Janeiro (14); Rio Grande do Sul (13); Pará (2), Rondônia (1) e São Paulo (1). O reaparecimento da doença está relacionado às baixas coberturas e a presença de venezuelanos no país, comprovado pelo genótipo do vírus (D8) identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela.
O ministério tem alertado sobre o risco da volta de doenças que já não circulavam no Brasil, como é o caso do sarampo. Entre as principais causas, pode-se apontar o próprio sucesso do Programa Nacional de Imunizações, que conseguiu altas coberturas vacinais durante os seus 44 anos de existência. Outros fatores são: desconhecimento individual de doenças já eliminadas, horários de funcionamento das unidades de saúde incompatíveis com as novas rotinas da população, circulação de notícias falsas na internet e em redes sociais, causando dúvidas sobre a segurança e eficácia das vacinas, e a inadequada alimentação dos sistemas de informação.
Além da vacina, os consultórios móveis vão distribuir cartazes, cartões de vacinação e cartilhas explicando importância da imunização para fazer frente a mensagens que têm sido propagadas em redes sociais de que as doses causam malefício à saúde. “As pessoas não adoecem, porque convivem com uma sociedade imunizada. Com a cobertura baixa e sem imunização, no primeiro contato serão infectadas e terão a vida posta em risco”, ressalta Paulo Lasmar. Os roteiros das vans serão definidos ainda. A expectativa é de que até quarta-feira a caravana comece a rodar.