Jornal Estado de Minas

Polícia vai apurar se ato de vandalismo provocou alarme falso de rompimento de barragem

A Polícia Civil de Congonhas, na Região Central, vai investigar um crime de danos ocorrido em mina da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Há suspeitas de que a ação de vândalos pode ser a causa do acionamento indevido de uma sirene de alerta de rompimento de barragem de rejeito de minério, que levou pânico a moradores do Residencial Gualter Monteiro e Bairro Cristo Rei na cidade.

O acionamento do alarme foi por volta das 13h15, quando teria ocorrido o ato de vandalismo. O sistema, de cinco sirenes, foi instalado depois de questionamentos sobre a estabilidade do reservatório de casa de Pedras, que fica distante 250 metros de uma área residencial, com 4,8 mil pessoas.

Desde 2013, o Ministério Público Estadual de Minas Gerais tem acompanhado a movimentação da barragem e determinando medidas de segurança, para que a empresa siga operando no local. Entre os acordo, está a implantação de um plano de evacuação em caso de rompimento do reservatório.

No domingo passado, foi realizada simulação de acidente, com abandono da área, porém, o número de participantes foi bem abaixo do esperado, apesar da importância da ação preventiva. A CSN foi procurada para se manifestar sobre o assunto, mas não retornou.
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