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Estado de Minas

Explosão na Usiminas causou danos nos prédios da Câmara Municipal e Prefeitura

Os prédios passaram por uma vistoria para avaliar a estrutura. Prefeito visitou as vítimas no hospital e ainda garantiu a qualidade do ar na cidade


postado em 10/08/2018 19:10 / atualizado em 10/08/2018 19:18


O impacto da explosão no gasômetro da Usiminas em Ipatinga, na Região do Vale do Aço, causou danos nos prédios da Câmara Municipal e da Prefeitura da cidade. Na tarde desta sexta-feira, o prefeito do município, Nardyello Rocha (MDB),visitou as vítimas do acidente no Hospital Márcio Cunha e garantiu a qualidade do ar em Ipatinga.

De acordo com o prefeito, escolas e outros estabelecimentos próximos ao parque industrial foram evacuados logo após o acidente. "Até a prefeitura, que fica no entorno da Usiminas, foi afetada. Um carro ficou bloqueado por um portão danificado", afirmou. A estrutura do prédio da Câmara Municipal de Ipatinga também sofreu vários danos, como vidros quebrados e parte do forro que desprendeu em algumas salas. Os prédios terão que passar por uma vistoria para avaliar a estrutura da edificação.

Acompanhado do secretário de Segurança Pública, o prefeito afirmou que a qualidade do ar não foi afetada pelo gás. O secretário estava com um medidor de gases, que não indicava contaminação na atmosfera."Não tem problema nenhum referente à intoxicação do ar", afirmou o prefeito. Segundo ele, todos os bairros estão sendo monitorados.

O prefeito ainda disse que percorreu os leitos dos pacientes e afirmou que o acidente não teve nenhuma vítima fatal ou gravemente ferida. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, 34 pessoas foram conduzidas ao hospital. Algumas vítimas já foram liberados, segundo o médico do hospital, que também acompanhou o prefeito em uma transmissão ao vivo no Facebook.

(foto: Reprodução/Redes Sociais)
(foto: Reprodução/Redes Sociais)

As causas da explosão ainda estão sendo apuradas. O gás que estava no tanque é chamado de LDG (Linz Donawitz Gás), conhecido aInda como gás de aciaria. Segundo o Corpo de Bombeiros, o principal componente dele é o monóxido de carbono. Na usina, há dois reservatórios idênticos ao que explodiu. Eles ficam a aproximadamente 100 metros do tanque. A empresa, de acordo com os bombeiros, já tomou medidas preventivas para evitar novos incidentes.

O local continua sendo monitorado. “Não há vazamento de gás no local e várias medições de equipes do CBMMG com aparelhos específicos para leitura de gases já foram feitas, comprovando a segurança do local e não havendo a necessidade de evacuação dos bairros próximos. O CBMMG, juntamente com a equipe de brigadistas do local, realizou o resfriamento e inertização de todas as estruturas próximas à explosão”, disseram os bombeiros.

* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie


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