Com isso, quem exerce funções nas áreas ainda paradas será deslocado para outras atividades, que estão ligadas à retomada das operações normais da empresa. Em contato com a reportagem, a assessoria de comunicação da Usiminas não soube informa quais atividades são essas exatamente, por se tratar de conteúdos técnicos.
Desde esse sábado, alguns setores da siderúrgica operam normalmente, como laminação a frio, despacho e unigal. No mesmo dia, a empresa confirmou que os gases liberados durante a explosão não representam qualquer risco para a população ipatinguense.
Além disso, a Usiminas garantiu que ainda não há uma data definida para o retorno integral da produção. As causas do incidente também ainda não estão esclarecidas e "os trabalhos estão sendo acompanhados pelas autoridades competentes".
Confira abaixo a nota na íntegra:
"Em linha com seu compromisso de manter todos os públicos informados sobre as ações relativas à ocorrência da última sexta-feira (10/8), a Usiminas informa que, após uma rigorosa vistoria em todas as áreas da Usina de Ipatinga, o expediente de trabalho das equipes será retomado nesta segunda-feira, 13 de agosto. Os colaboradores que atuam em áreas que ainda não voltaram ao funcionamento regular apoiarão nas atividades necessárias à retomada das operações.
Alguns setores da unidade, sem conexão com a área afetada pelo acidente, como Laminação a Frio, Despacho e Unigal já voltaram a operar, com máxima segurança.
A companhia segue com os estudos e preparações necessários para retomar, gradativamente, as demais áreas. No momento, ainda não é possível precisar uma data para o retorno da produção plena na unidade.
As causas do acidente seguem em apuração pelas equipes técnicas. Os trabalhos estão sendo acompanhados pelas autoridades competentes. A empresa reitera que está disponibilizando todas as informações solicitadas pelos órgãos do poder público".
A explosão
Durante a tarde, pelo menos outras quatro pessoas procuraram unidades hospitalares para atendimento, o que fez o número de hospitalizados saltar para 34. Segundo o Hospital Márcio Cunha, a maioria dos feridos já foi liberada da estrutura.
O gás que estava no tanque é chamado de LDG (Linz Donawitz Gas), conhecido ainda como gás de aciaria. Segundo o Corpo de Bombeiros, o principal componente da mistura é o monóxido de carbono.
Na usina, há dois reservatórios idênticos ao que explodiu, a aproximadamente 100 metros do tanque danificado. A empresa, de acordo com os Bombeiros, tomou medidas preventivas evitar novos incidentes.