Minas Gerais ainda não confirmou nenhum caso de sarampo neste ano. Porém, as investigações de notificações suspeitas continuam. Atualmente, 35 casos estão sendo investigados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Amostas de pacientes que apresentaram sintomas parecidos com a da doença já foram colhidas. Já foram descartados 115 registros suspeitos, de um total de 150 registros suspeitos. A melhor proteção para a doença é por meio da vacinação. Doses estão disponíveis, gratuitamente, em todas as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Vacinação contra sarampo e pólio está ''abaixo do esperado'', diz PBHSarampo: adultos que não tiveram e nem se vacinaram devem procurar postosCasos investigados de sarampo pulam para 76 em MinasVacinação contra sarampo e pólio tem estreia morna em Belo HorizonteCom baixa cobertura vacinal, PBH vai vacinar crianças contra polio e sarampo nas UmeisBH tem dia de força tarefa contra sarampo; saiba onde se vacinarO Sarampo voltou a ser preocupação no ano passado com aparecimento de casos na Região das Américas. Em fevereiro, a doença, declarada erradicada no Brasil em 2016, voltou a ameaçar. Dados do Ministério da Saúde mostram que 1.206 casos foram confirmados no país. Destes, 910 aconteceram em Amazonas, e 296 em Roraima.
Já foram confirmados seis mortes pelo sarampo. Destes, quatro foram em Roraima, sendo três estrangeiros e um brasileiro, e dois no Amazonas. Segundo o Ministério da Saúde, os surtos estão sendo provocados pelo genótipo do vírus (D8), que circula, também, na Venezuela desde 2017. Por isso, considera que o vírus foi importado com a chegada de venezuelanos no país.
A transmissão do sarampo pode ocorrer de uma pessoa a outra, por meio de secreções expelidas ao tossir, falar, espirrar ou até na respiração. O contágio pode se dar ainda por dispersão de gotículas no ar em ambientes fechados. Por isso, é considerada uma doença infecciosa viral extremamente contagiosa.
Vacinação
Continua abaixo do esperado a cobertura vacinal em Minas Gerais. Segundo a SES, somente 23,90% do público-alvo se tomaram as doses durante a Campanha Nacional de Vacinação, que teve início no dia 6 e vai até 31 de agosto. Nas faixas etárias de 1, 2, 3 e 4 anos, a cobertura está em 25,69%, 24,05%, 23,76% e 22,21%, respectivamente. Foram aplicadas 245.662 doses na campanha no estado.
Veja o esquema de vacinação por idade:
Aos 12 meses de idade, a criança deverá receber a primeira dose da vacina tríplice viral (que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba).
Aos 15 meses de idade, a criança deverá receber a segunda dose com a vacina tetraviral (contra o sarampo, a rubéola, a caxumba e a catapora/varicela) ou a vacina tríplice viral e a de varicela monovalente.
De 02 a 29 anos, caso não tenha nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverão receber duas doses com intervalo de no mínimo 30 dias da primeira dose.
De 30 a 49 anos, caso não tenha nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverá receber apenas uma dose.
Após 49 anos de idade, não é necessário a vacinação porque são consideradas imunes.
Profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, dentistas e outros), independente da idade, devem ter duas doses válidas da vacina tríplice viral documentadas.
Profissionais de transporte (taxistas, motoristas de aplicativos, motoristas de vans e ônibus), profissionais do turismo (funcionários de hotéis, agentes, guias e outros), viajantes e profissionais do sexo devem manter o cartão de vacinação atualizado conforme os esquemas vacinais. .