Moradores de Belo Horizonte devem voltar a tomar cuidados devido ao tempo seco. A capital mineira voltou a ter baixa umidade relativa do ar baixa. Os índices nesta segunda-feira chegaram a 26%, o que deixa a cidade em estado de atenção. Esses valores podem provocar danos à saúde. A previsão é que a situação permaneça neste patamar até a próxima sexta-feira. No interior de Minas Gerais os valores são ainda piores. Hoje, Campina Verde, no Triângulo Mineiro, teve 14%, o que é considerado estado de alerta pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A capital mineira viveu dias críticos de baixa umidade do ar no início da última semana. A cidade chegou a ficar em situação de alerta devido ao tempo seco. Porém, a chegada de uma frente fria trouxe chuva para a cidade, o que aliviou os índices. Mas, um novo quadro se desenha para dias de índices baixos.
De acordo com o meteorologista Claudemir de Azevedo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a baixa umidade deve permanecer durante toda a semana. “Uma massa de ar seco está sobre o Brasil Central e, consequentemente, deixa o tempo estável em Minas Gerais como um todo, com índices de baixa umidade. Somente as regiões de Jequitinhonha, Mucuri, e Rio Doce, o tempo não vai ficar muito seco”, explicou.
A umidade relativa do ar em Belo Horizonte já vinha caindo no fim de semana. No sábado, os índices chegaram a 47%, na região da Pampulha. No domingo, ficou ainda pior, atingindo 34%. Hoje, chegou a 26%. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o índice entre 21% e 30% como estado de atenção; entre 12% e 20%, de alerta, e abaixo de 12%, estado de emergência. O índice considerado ideal é de 60%.
A temperatura máxima na cidade chegou a 25,8ºC. No decorrer da semana, deve aumentar um pouco e chegar até 27ºC durante as tardes. Já na parte da manhã, o frio deve persistir. Hoje, a mínima ficou em 12,8ºC. Nos próximos dias pode chegar a 12ºC.
Cuidados
Com o tempo seco, o período recomendado para a prática de atividades físicas é antes das 10h e após as 17h. Outras orientações são usar roupas leves, fazer refeições leves, incluindo frutas e verduras, além de usar sombrinha ou guarda-chuva para andar nas ruas no período mais quente. A hidratação deve ser reforçada para as crianças, com a ingestão de bastante líquido. Os idosos também exigem atenção, pois são suscetíveis a problemas respiratórios. Para reduzir as consequências do clima seco, a receita é investir na hidratação, consumindo muitos líquidos e lavando o nariz com soro fisiológico, além de hidratar a pele.