O produtor cultural Daniel Xavier compareceu à programação pela segunda vez. "Achei bem interessante, a questão do cinema mudo com a orquestra do Sesi. Essa convergência do vídeo com o áudio é bem interessante e convidativa", ressaltou.
Na mesma linha, o estudante de filosofia Atlas Ferreira afirmou que o casamento entre Buster Keaton e a orquestra fez toda a diferença. "O filme e a orquestra se complementaram. O entendimento do filme se passou pelo que a orquestra executou", destacou.
Na opinião do maestro Marco Antônio Drumond, a exibição serviu para apresentar um filme clássico ao público que, geralmente, não tem acesso a esse conteúdo cultural. "É um filme que muita pouca gente já viu. A trilha sonora criada pra ele, que é muito melhor que a original, enriqueceu muito. O filme ficou muito bonito". A trilha sonora tem autoria do músico Fred Natalino.
Essa é terceira edição da Minas Gerais Audiovisual Expo (MAX). O evento se propõe a aproximar profissionais da indústria de negócios e o público de grandes clássicos do cinema. A MAX faz parte da 12ª Cine BH, que vai até este domingo (2/9).
A programação da MAX ainda oferece outros clássicos do cinema, como Pulp Fiction: Tempo de Violência (Quentin Tarantino, 1994), na quarta-feira, e Forrest Gump: O Contador de Histórias (Robert Zemeckis, 1994), na quinta-feira, ambos às 19h, na Praça de Estação. A entrada é gratuita.