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Quadrilha é desarticulada por furto e venda de gasolina da Petrobras, no Sul de MinasHomem perde a consciência e bate o carro na Avenida Cristiano MachadoMoradores protestam na Vila Pinho e colocam fogo em pneusAs garotas estariam dentro de um ônibus quando dois homens as levaram a um local dizendo que “precisavam ter uma conversa”. Lá, um dos bandidos, que estaria em uma cadeiras de rodas e era chamado de 'Gordinho', acusou-as de terem roubado um celular na Vila.
Inicialmente, as garotas teriam negado a acusação, mas, com as ameaças dos homens, de que se continuassem contestando cortaria as mãos das duas, elas acabaram admitindo o roubo. Com isso, os traficantes rasparam os cabelos das meninas, as agrediram e, por fim, expulsaram-nas da região.
Após o ocorrido, uma das menores procurou a Polícia Militar e, após relatar as agressões sofridas, foi encaminhada para o pronto-socorro, onde permaneceu internada de quarta-feira para hoje. A outra garota teria fugido e, até o fechamento desta matéria, não tinha sido encontrada pelos policiais.
Conforme explicações da Polícia Militar, nesta manhã, os policiais foram à região e reuniram informações com os moradores.
Um deles manteria relações sexuais com a menina de 13 anos e guardava, em sua casa, 50 buchas de maconha, 20 pinos de cocaína e pedras de crack.
Segundo o major, os bandidos presos teriam confessado o crime e indicado o lugar exato onde as torturas e agressões ocorreram. No local, os policiais encontraram grande quantidade de fios de cabelo no chão e chamaram a perícia para identificar se realmente eram das garotas.
Segundo uma menina, enquanto os bandidos as torturavam, eles diziam que “estavam a mando do Keketo”. A Polícia Militar informou que esse apelido é de um traficante preso e que, possivelmente, as ordens vieram de dentro da penitenciária.
Os homens gravaram toda a ação e os vídeos foram compartilhados em grupos do WhatsApp de moradores da Vila Pinho.
*Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa.