Presente à ocasião, a primeira-dama de Belo Horizonte, Ana Laender ressaltou as novidades trazidas pelo Mural da Gentileza. “Essa iniciativa possibilita a sociedade participar da construção dessa nova paisagem da cidade. Hoje, o CRPI está sendo um piloto, a primeira execução que a gente está fazendo. Eu acredito que é uma possibilidade para a gente colorir e deixar nossa cidade mais alegre e legal”, destacou. Segundo ela, ainda não há previsão da próxima estrutura atendida pelo projeto.
O programa se regulamenta a partir do Decreto 16.964, publicado na última quinta-feira no Diário Oficial do Município (DOM). Além dos grafites, a prefeitura promete também apoiar a construção de jardins verticais para valorizar a aparência das estruturas pertencentes ao Executivo municipal.
Há quase 20 anos espalhando gentileza pela cidade, o grafiteiro Seres, de 37 anos, elogiou a iniciativa da PBH. Segundo ele, o apoio do prefeito Alexandre Kalil (PHS) à arte vai na contramão do que acontecia nos tempos de Márcio Lacerda. “Quando a gente investe menos em repressão e pensa a arte como possibilidade, acho que todo mundo tem a ganhar. Nunca se viu tanta acessibilidade à arte como tem se visto agora”, pontuou.
No caso do trabalho realizado neste fim de semana, os grafiteiros foram selecionados por meio de uma triagem da própria prefeitura e receberam um cachê pelo serviço prestado, por meio de uma parceria do poder público com uma empresa privada. Os artistas ganharam um kit de materiais, no qual selecionaram a paleta de cores que gostariam de trabalhar. Além disso, receberam todo apoio técnico, como andaimes, cadeiras e alimentação.