A Polícia Civil vai instaurar inquérito para apurar a conduta de dois estudantes do Instituto Federal Sul de Minas – Campus Inconfidentes, cidade do Sul do estado, que participaram de uma festa fantasiados de goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza e de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, condenados pela morte da modelo Eliza Samudio. Na fantasia, que teve uma foto postada na internet, os dois ainda colocaram o nome de Eliza em um saco preto.
O delegado Waldir Pelarico, da delegacia de Ouro Fino, que também é responsável por Inconfidentes, informou que já requisitou ao IF Sul de Minas a identificação dos dois estudantes para qualificá-los e abrir um procedimento de investigação com base no artigo 287 do Código Penal. Esse artigo trata como crime o ato de fazer publicamente apologia de fato criminoso ou de autor de crime, punido com detenção de três a seis meses ou multa.
Segundo o policial, apesar de o fato não ter sido registrado na polícia, a Lei 12.830/2013 permite ao delegado solicitar informações que possam ser necessárias para abertura de investigação, por isso os dados dos dois foram requisitados.
Os estudantes participaram de uma festa em Inconfidentes, que aconteceu fora do instituto federal, e se fantasiaram de Bruno e Macarrão, reproduzindo imagens de presos condenados, e ainda portavam um saco preto, onde escreveram o nome de Eliza Samudio. O estudante que carregava o nome de Bruno ainda vestia uma luva, com a qual segurava o saco preto.
A postagem aconteceu no Stories da rede social Instagram, funcionalidade que recebe vídeos curtos e fotos que ficam disponíveis em um período de 24 horas. Além da composição que faz alusão ao crime praticado contra a modelo Eliza Samudio, a foto ainda trazia a legenda "Fantasia Raiz", o que serviu imediatamente para gerar uma enorme repercussão nas redes sociais. A foto foi printada e espalhada em perfis no Facebook condenando a atitude dos dois, considerada uma apologia ao feminicídio pela maioria das pessoas que comentaram o caso. Apesar de a maioria esmagadora dos comentários condenar o ato, há exemplos de comentários que tripudiaram da situação.
O delegado Waldir Pelarico, da delegacia de Ouro Fino, que também é responsável por Inconfidentes, informou que já requisitou ao IF Sul de Minas a identificação dos dois estudantes para qualificá-los e abrir um procedimento de investigação com base no artigo 287 do Código Penal. Esse artigo trata como crime o ato de fazer publicamente apologia de fato criminoso ou de autor de crime, punido com detenção de três a seis meses ou multa.
Segundo o policial, apesar de o fato não ter sido registrado na polícia, a Lei 12.830/2013 permite ao delegado solicitar informações que possam ser necessárias para abertura de investigação, por isso os dados dos dois foram requisitados.
Entenda o caso
Os estudantes participaram de uma festa em Inconfidentes, que aconteceu fora do instituto federal, e se fantasiaram de Bruno e Macarrão, reproduzindo imagens de presos condenados, e ainda portavam um saco preto, onde escreveram o nome de Eliza Samudio. O estudante que carregava o nome de Bruno ainda vestia uma luva, com a qual segurava o saco preto.
A postagem aconteceu no Stories da rede social Instagram, funcionalidade que recebe vídeos curtos e fotos que ficam disponíveis em um período de 24 horas. Além da composição que faz alusão ao crime praticado contra a modelo Eliza Samudio, a foto ainda trazia a legenda "Fantasia Raiz", o que serviu imediatamente para gerar uma enorme repercussão nas redes sociais. A foto foi printada e espalhada em perfis no Facebook condenando a atitude dos dois, considerada uma apologia ao feminicídio pela maioria das pessoas que comentaram o caso. Apesar de a maioria esmagadora dos comentários condenar o ato, há exemplos de comentários que tripudiaram da situação.