A história da cadelinha Serena, encontrada baleada em uma estrada que liga Caeté, na Grande BH, e Barão de Cocais, na Região Central de Minas Gerais, ganhou um novo episódio. Desta vez, um capítulo marcado por justiça, recuperação e um lar definitivo. O animal, que comoveu e ganhou o coração de muita gente nas redes sociais, está cada dia melhor. Serena deve retirar os pontos da cirurgia a que foi submetida nas próximas semanas e ganhará um lar definitivo até fim do mês. A Polícia Civil de Minas Gerais também concluiu o inquérito sobre o caso. Um homem foi indiciado por posse ilegal de arma de fogo e maus-tratos. De acordo com a investigação, não resta dúvida quanto a autoria e materialidade dos crimes.
O dono do sítio, Aloísio Silveira Ataíde, foi indiciado como executor do disparo. Segundo a corporação, ele deu a ordem para que outros atirassem na cadela, já que o suspeito afirmou em depoimento que, entre vizinhos, havia uma espécie de acordo para atirar em animais que entram nas propriedades. Duas armas foram apreendidas no sítio de Aloísio, próximas a uma dispensa onde ficavam guardadas ferramentas, sendo que apenas uma delas estava funcionando. Uma testemunha afirmou à polícia que o disparo saiu de dentro do sítio do suspeito e que viu a cadelinha sangrando e "apavorada."
A cadela Serena era vista constantemente circulando pela obra da estrada que liga Caeté a Barão de Cocais. Na tarde de 24 de julho, de acordo com informações da Sociedade Galdina Protetora dos Animais e da Natureza de Caeté (SGPAN), algumas pessoas ouviram o choro do animal e, ao verificar, constataram os ferimentos. Uma médica veterinária, que trabalha na obra, a socorreu e a levou para uma clínica particular.
Quatro dias depois, ela passou pela cirurgia, já que o tiro causou uma fratura no animal, perda de cinco dentes e também consumiu 40% de sua língua. A operação buscou conter a fratura causada pelo tiro na mandíbula direita da cadela, além de fazer a limpeza completa do buraco aberto pelo disparo, que foi preenchido.
RECUPERAÇÃO Agora, Serena está em um lar temporário em Caeté, também na Região Metropolitana, e passa bem. Ela está comendo ração batida no liquidificador. “É realmente uma grande e sofrida adaptação para voltar a se alimentar. Não consegue mais se lamber – se limpar como os cães fazem – e baba muito”, pontuou a presidente da SGPAN, Patrícia Dutra.
Serena retornará ao médico na próxima semana para tirar pontos e fazer uma reavaliação. Depois, ganhará um novo lar – bem distante das ruas e dos maus-tratos sofridos por ela. A fotógrafa Solange Castilho, de 46 anos, é apaixonada por animais e se sensibilizou pela história de Serena. Ela entrou em contato com o veterinário que cuidou da cadela e se prontificou a adotá-la. “Não tem como não se comover com a história. Ela levou um tiro! Fico indignada com esse tipo de caso. Você pode até não gostar de animais, mas tem o dever de respeitá-los”, pontuou ela.
Agora, Serena ganhará muito carinho, além de 48 companheiros. Solange tem cinco cães em seu apartamento na capital mineira e 43 em fazenda de Boa Esperança, no Sul de Minas, e conta que não recebe a ajuda de nenhuma instituição. A dedicação é por amor e pela causa da proteção aos animais.
A ONG seguirá acompanhando o caso até o fim, permanecerá alerta quanto aos casos de maus-tratos e fará a firme denúncia para que dar fim às agressões. "Infelizmente, não é o primeiro caso que denunciamos, mas praticamente todos que divulgamos tiveram apuração e punição devido ao empenho da Polícia Civil e Ministério Público de Caeté. Proteger os animais é também proteger as pessoas”, pontuou a protetora Patrícia.
O dono do sítio, Aloísio Silveira Ataíde, foi indiciado como executor do disparo. Segundo a corporação, ele deu a ordem para que outros atirassem na cadela, já que o suspeito afirmou em depoimento que, entre vizinhos, havia uma espécie de acordo para atirar em animais que entram nas propriedades. Duas armas foram apreendidas no sítio de Aloísio, próximas a uma dispensa onde ficavam guardadas ferramentas, sendo que apenas uma delas estava funcionando. Uma testemunha afirmou à polícia que o disparo saiu de dentro do sítio do suspeito e que viu a cadelinha sangrando e "apavorada."
A cadela Serena era vista constantemente circulando pela obra da estrada que liga Caeté a Barão de Cocais. Na tarde de 24 de julho, de acordo com informações da Sociedade Galdina Protetora dos Animais e da Natureza de Caeté (SGPAN), algumas pessoas ouviram o choro do animal e, ao verificar, constataram os ferimentos. Uma médica veterinária, que trabalha na obra, a socorreu e a levou para uma clínica particular.
Quatro dias depois, ela passou pela cirurgia, já que o tiro causou uma fratura no animal, perda de cinco dentes e também consumiu 40% de sua língua. A operação buscou conter a fratura causada pelo tiro na mandíbula direita da cadela, além de fazer a limpeza completa do buraco aberto pelo disparo, que foi preenchido.
RECUPERAÇÃO Agora, Serena está em um lar temporário em Caeté, também na Região Metropolitana, e passa bem. Ela está comendo ração batida no liquidificador. “É realmente uma grande e sofrida adaptação para voltar a se alimentar. Não consegue mais se lamber – se limpar como os cães fazem – e baba muito”, pontuou a presidente da SGPAN, Patrícia Dutra.
Serena retornará ao médico na próxima semana para tirar pontos e fazer uma reavaliação. Depois, ganhará um novo lar – bem distante das ruas e dos maus-tratos sofridos por ela. A fotógrafa Solange Castilho, de 46 anos, é apaixonada por animais e se sensibilizou pela história de Serena. Ela entrou em contato com o veterinário que cuidou da cadela e se prontificou a adotá-la. “Não tem como não se comover com a história. Ela levou um tiro! Fico indignada com esse tipo de caso. Você pode até não gostar de animais, mas tem o dever de respeitá-los”, pontuou ela.
Agora, Serena ganhará muito carinho, além de 48 companheiros. Solange tem cinco cães em seu apartamento na capital mineira e 43 em fazenda de Boa Esperança, no Sul de Minas, e conta que não recebe a ajuda de nenhuma instituição. A dedicação é por amor e pela causa da proteção aos animais.
A ONG seguirá acompanhando o caso até o fim, permanecerá alerta quanto aos casos de maus-tratos e fará a firme denúncia para que dar fim às agressões. "Infelizmente, não é o primeiro caso que denunciamos, mas praticamente todos que divulgamos tiveram apuração e punição devido ao empenho da Polícia Civil e Ministério Público de Caeté. Proteger os animais é também proteger as pessoas”, pontuou a protetora Patrícia.