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Estado de Minas

Homem finge sequestro para extorquir família e acaba preso em Minas

Vinícius Alves da Fonseca, de 21 anos, foi detido pelos crimes de extorsão e comunicação falsa de delito; suspeito não tinha passagens pela polícia


postado em 11/09/2018 20:06

Suspeito tinha dívidas com bancos e com um traficante da região, segundo a Polícia Civil(foto: Reprodução/WhatsApp)
Suspeito tinha dívidas com bancos e com um traficante da região, segundo a Polícia Civil (foto: Reprodução/WhatsApp)
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu Vinícius Alves da Fonseca, de 21 anos, suspeito de simular o próprio sequestro para tomar dinheiro da sua família. O caso aconteceu em Carmo do Cajuru, na Região Centro-Oeste do estado, na tarde desta terça-feira (11/9).


Segundo a PCMG, o suspeito manobrou a extorsão por meio de uma mensagem enviada a um amigo e a familiares nessa segunda-feira (10). No texto, ele dizia que havia sido abordado por um grupo de cinco homens no Bairro Vitória e que estava no porta-malas do seu próprio carro. Vinícius disse, ainda, que havia sido assaltado.


Com a informação em mãos, a família acompanhou o caso durante toda a madrugada e mantinha contato com o jovem. A Polícia Civil só foi acionada na manhã de hoje, quando os parentes começaram a receber ligações de uma linha telefônica diferente, que seria a dos falsos sequestradores.

De acordo com a PCMG, a todo momento, Vinícius se passava por um dos sequestradores e extorquia os familiares. Nas comunicações, o falso criminoso ameaçava matar o jovem colocando fogo na “vítima”.

No decorrer das investigações, a equipe de policiais civis apurou que o investigado, que se passava por vítima, detinha diversas dívidas. A PCMG ressaltou, ainda, que o chip usado pelo sequestrador, na verdade, era da propriedade de Vinícius, embora a família e sua namorada desconhecessem tal fato.

No fim da tarde, a Polícia Civil informou que foram feitos rastreamentos. Nos trabalhos, os policiais localizaram o veículo, os celulares usados e o suspeito, preso em flagrante pela prática dos crimes de extorsão e de denunciação caluniosa. A pena pode chegar a 18 anos de reclusão.

As investigações foram coordenadas pelo delegado Weslley Amaral de Castro. Segundo ele, o suspeito confessou que realizou a extorsão, pois estava devendo valores muito altos a bancos e a uma pessoa envolvida com o tráfico de drogas.

Conforme a Polícia Civil, os trabalhos prosseguiram para apurar a eventual participação de alguma outra pessoa. Contudo, não se alcançou nenhum avanço.


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