O desmatamento do que resta da Mata Atlântica em Minas Gerais continua sem freios. Balanço parcial apurado pelo Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais (Nucrim), filiado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), mostram que 600 hectares da floresta já deixaram de existir no estado.
O levantamento faz parte da Operação Mata Atlântica em Pé, desencadeada em todo o Brasil. A força-tarefa tem como objetivo punir os responsáveis pela prática. No Brasil, há apenas aproximadamente 10% de remanescentes desse tipo de floresta
Segundo o Nucrim, até o momento foram fiscalizadas 35 propriedades no estado. Elas estão situadas em cinco municípios, entre eles Águas Vermelhas e Curral de Dentro, na Região Norte do estado, e Pedra Azul, no Baixo Jequitinhonha.
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A operação envolve Ministérios Públicos e órgãos ambientais de 15 estados. Até esta quinta-feira, o desmatamento identificado alcançou 2.890 hectares da Mata Atlântica em 282 propriedades. Foram apreendidos 5.089 metros cúbicos de madeira e emitidas multas no valor total de R$ 12.942.667.
O bioma da Mata Atlântica está presente em 17 estados brasileiros e cobre (em sua extensão original) cerca de 13% do território nacional, onde vivem aproximadamente 140 milhões de pessoas.
Com informações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG)