Um capitão aposentado e reconduzido da Polícia Militar foi acusado, na tarde desta quarta-feira, de tentar estuprar uma menina de 9 anos na Bairro Palmital, no município de Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A criança alega que o suspeito teria entrado em sua casa e pedido para que ela o observasse tirar a roupa.
No caminho para o hospital, os policiais teriam sido avisados pela central da PM de que o homem era suspeito de tentar estuprar uma criança da comunidade e que esse seria o motivo do linchamento. Os militares avisaram ao comandante da companhia, que foi ao local do suposto crime com outros agentes.
Lá, ainda segundo a Polícia Militar, a vítima de 9 anos alegou que o homem teria forçado a entrada em sua casa e pedido para ela o observar tirar a roupa. A criança, então, começou a gritar e o suspeito correu. Ela estava sozinha em casa.
Entretanto, conforme a PM, as testemunhas não o viram saindo da casa, ele somente teria sido visto circulando a região.
Outras mulheres teriam ido à Companhia da Polícia Militar próxima ao Palmital fazer denúncias de outras tentativas de estupro cometidas pelo policial aposentado e reconduzido.
Outra versão
De acordo com o suspeito, ele estaria na região à procura de um homem com referência na manutenção de celulares. Em nenhum momento ele teria entrado na casa da criança.
Segundo a PM, os militares fizeram busca em seus carro que estava próximo ao local do suposto crime e encontraram a farda do homem, além de sua arma. Todos os objetos encontrados foram anexados ao boletim de ocorrência.
Ainda conforme a Polícia Militar, o suspeito está preso, mas a prisão poderá ou não ser ratificada em razão das testemunhas presentes na delegacia.
Resposta da Polícia Militar
O major Flávio Santiago informou que o contrato de trabalho estabelecido entre a corporação e o suspeito já está sendo desfeito. Caso a investigações apontem que o homem é inocente, o contrato será restabelecido.
“A Polícia Militar repudia os desvios de conduta e atua contra qualquer pessoa, seja autoridade ou não, no sentido da busca da verdade e resolução dos fatos”, concluiu o major.
*Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa