Equipes técnicas do Hospital da Baleia, localizado na Região Leste de Belo Horizonte, concluíram a investigação sobre o incidente durante uma cirurgia que provocou queimaduras no rosto e no tronco de uma criança de 1 ano. O caso aconteceu em agosto deste ano. A apuração identificou que três fatores causaram os ferimentos: a faísca de um bisturi elétrico que atingiu uma gaze, e o oxigênio acabou servindo de combustível. O evento adverso, chamado de fogo cirúrgico, é considerado raro, segundo a unidade de saúde. O bebê recebeu alta do Hospital João XXIII no último sábado.
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Os equipamentos utilizados na cirurgia também foram avaliados, mas nenhum problema foi encontrado com eles.
De acordo com ele, o evento é considerado raro. “A literatura médica fala em 650 casos a cada 20 milhões de cirurgia. Então, é bastante incomum”, disse. Depois do caso, algumas medidas foram tomadas na unidade de saúde para evitar a repetição deste tipo de incidente. “Fomos até a literatura médica e descobrimos que existem protocolos no exterior.
O prazo de 45 dias para a investigação termina no próximo domingo. Porém, os laudos feitos pelo hospital serão entregues nesta sexta-feira. A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), também investiga o caso. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, diligências continuam acontecendo para concluir o caso.
Sequelas
Depois que a criança sofreu as queimaduras, ela foi encaminhada para o Hospital João XXIII, onde passou pelo tratamento de recuperação. A transferência foi feita, segundo Marco Hermeto, pois a unidade é referência em cuidado com queimados. O bebê deixou o hospital no último sábado. “Ela está em casa.